quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sem aprovação do orçamento, Monte Santo poderá ficar sem Carnaval

Sem orçamento, a Prefeitura estuda uma saída para completar a subvenção para as Escolas de Samba do Braz e Belém 


Monte Santo: O atraso na aprovação do orçamento de 2012 pelos vereadores da base oposicionista ao prefeito Militão Paulino de Paiva, além de paralisar uma gama enorme de serviços prestados pela Prefeitura para a população, também preocupa a comissão organizadora do Carnaval/2012 e membros das Escolas de Samba do Braz e do Belém. Com a demora na aprovação, a Prefeitura está encontrando dificuldades em destinar um valor para o Carnaval. Conforme a nossa “Folha” apurou, além do prazo para efetuar as licitações estar no limite exigido por lei, em torno de 90% de toda a estrutura para a realização do mais tradicional Carnaval de Rua de toda a região do Sudoeste mineiro poderá sucumbir. Isto porque, a Prefeitura, embora tenha um caixa substancial em dinheiro, não poderá utilizar na íntegra as dotações orçamentárias para as contratações de som ambiente, banheiros químicos, arquibancadas, trio elétrico, Bandas, cartazes, folders, folhetos, além de outros serviços e produtos que se inserem para a realização do carnaval, caso o orçamento não seja aprovado em tempo hábil. De acordo com membros da comissão organizadora, as autorizações das dotações já deveriam estar disponíveis desde o início do mês de janeiro. 
Com o atraso na aprovação, a administração municipal começou o ano com dinheiro em caixa, mas sem total autonomia para investir em novos projetos. Os vereadores José Francisco Leandro (Chico do Mercado), Osvaldo de Paula (Vardo), Sebastião Pereira (Tião do Bar), Flávio da Silva Santos (Flavinho) e Diomar Mariotti Filho, que compõem a bancada de oposição e o poder na Câmara Municipal, asseveram que a Prefeitura pode utilizar 1/12 (um doze avos) do orçamento de 2012, mas especialistas em administração pública informam que isso é somente das despesas correntes de caráter inadiável, em cada mês, vedado o início de alguns projetos novos. Por exemplo, se uma determinada ação fosse no valor de R$ 100 mil anual, a Prefeitura para fazer uso deste, teria que mês a mês utilizar apenas o valor de R$ 8.333,33, de acordo com o 1/12 (um doze avos) apregoado pelos vereadores oposicionistas. Percebe-se, então, a grande dificuldade que a administração pública terá para gerir a estrutura e o planejamento de seu governo, além, é claro, da morosidade e do estrangulamento causado no desempenho das tarefas diárias. 
As Escolas de Samba do Braz e do Belém podem até desfilar neste Carnaval/2012, mas com uma infra-estrutura reduzida e, inclusive, as subvenções que seriam repassadas para as escolas de samba terão que ser revistas. E o grande público que costumeiramente comparece para assistir ao mais tradicional e alegre Carnaval de Rua de todo o Sudoeste de Minas Gerais, não terá o conforto e a tranquilidade encontrada no carnaval do ano passado. Perde com isso o público e a cidade que, sem dúvida alguma, deixará de receber milhares de turistas que visitam Monte Santo nos cinco dias de folia durante o reinado de momo. Prejuízos que se estenderão ao comércio de modo geral, mas, principalmente aos do ramo de hotelaria, restaurantes, bares, padarias, supermercados, postos de combustíveis e as imobiliárias que alugam casas para os turistas.  
Segundo informações, o prefeito Militão e toda a sua equipe do primeiro escalão têm mantido constantes reuniões com especialistas em administração pública e com o próprio Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais para encontrar uma solução para este imbróglio, caso os vereadores oposicionistas insistam em não aprovar o orçamento para 2012. De acordo com Jairo Jerônimo, secretário Municipal de Assistência Social, “esta demora para aprovação do orçamento é proposital, é jogo político dos vereadores de oposição para travar a excelente administração que o prefeito Militão vem realizando. Sem aprovação do orçamento só poderão ser executados alguns compromissos. Este jogo político é simplesmente um absurdo, onde já se viu uma cidade ficar sem orçamento para cumprir suas obrigações e investimentos, este jogo político proposital é para tentar desestabilizar e enfraquecer o prefeito Militão a custa do sofrimento do povo, principalmente os mais humildes. Digo os mais humildes e carentes e cito como exemplo a obra de reubarnização do bairro Coeté, verba conseguida pelo prefeito Militão de mais de 4 milhões de reais, que está correndo o risco de se perder. Isso porque, apesar de existir a dotação orçamentária, mas com o orçamento não aprovado os procedimentos licitatórios e contábeis não podem ser executados. Se nesta questão do orçamento os vereadores de oposição usassem do bom senso o orçamento já estaria aprovado, pois está conforme aos que foram elaborados pelo Cacau e Sandra. Salienta-se aqui apenas duas diferenças: O valor do orçamento que vem acompanhado da evolução da receita e quem é o prefeito atualmente”, frisou, ao encerrar. 

5 comentários:

A única coisa de bom nessa cidade é isto e ñ vai ter?¿¿Ay'nn quee merda viiu vo sumi daki...

Bom como diz quele ditado" o homem é o lobo do homem"
Por um acaso meus queridos vereadores se esqueceram dos esforços que as escolas de samba fazem para colocar o carnaval na avenida? Vcs vão ignorar isto tbm?
Vcs se esqueceram q vcs trabalham para o povo, e não para seus interesses em particular?
V se para com a palhaçada ilustres vereadores, pq nimguem tem paciência com vcs mais não.

É isso ae bia !! Com concordo com vc !

Só pra constar esse orçamento é o mesmo que libera verbas, pra saúde, educação, transporte, obras, assistência social e outros programas do qual dependem muitas pessoas. Se a nossa preocupação primeira é o carnaval talvez tenhamos aí a explicação de termos esse tipo de politico eleito. Nossas prioridades os colocam lá.

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