domingo, 29 de janeiro de 2012

A Esperança Consciente

Outro dia, ouvi um senhor dizendo que tinha esperança de que Monte Santo iria melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Confesso que senti imenso orgulho daquele senhor e pensei muito naquelas palavras proferidas com convicção em especial na palavra Esperança. Lembrei-me da música Vandré nos versos: “Quem sabe, faz a hora/ Não espera acontecer... Aí, fiquei imaginando se aquele homem esperava por algum milagre ou por algum gênio patriótico que teria luz a ponto de mudar os destinos desta Terra ou, se ele tinha uma ideia bem ponderada do que seja fazer a esperança acontecer de fato, acreditando em novos ingredientes que dá sentido a nossa vida presente.
Oh, tomara que aquela dita esperança tire mesmo dos nossos dias rotineiros e de pouco horizonte para a juventude, as sombras da incerteza e deixe brilhar o sol da alegria que traz plenitude e paz ao coração ainda incrédulo rodeado pelas escuras montanhas da obscuridade.
Voltei a Vandré e percebi que o vigor da esperança não pode e nunca deve ser passiva, temos nós que fazer os acontecimentos para crescer no amor, produzir mais e melhor, somos os donos das ações, temos uma força imensa, só é necessário direcioná-la com precisão, discernimento e para tal temos de conhecer bem as pessoas, suas ideias, suas intenções, sua transparência, sua capacidade de gerenciamento, sua honestidade enfim procurar os homens de escol para nos representar politicamente para que os tolos se libertem das algemas que veneram e vejam a luz da verdade a fim de que esta esperança, realmente, se torne produtiva e próspera.
Caso contrário, nós homens de visão, vamos continuar paralíticos porque não conseguimos andar na direção daqueles que precisam de nossa ajuda e apoio. Vamos, pois, fazer acontecer e não ficar esperando que a injustiça e o descompromisso aconteçam. Os velhacos e corruptos são verdadeiros anões porque não deixam a esperança crescer e muito menos o amor a Deus à pátria, à família – esses beócios devem odiar sua vida.
Somos, tantas vezes, convencidos pelo dom da palavra, mas não pelo dom celeste desta, então, como crianças entregamos nossa confiança porque houve indolência para procurar a verdade, destarte, continuamos escravos das águas estagnadas que se manifestarão como a raiva, a ganancia levando todos os de bem a tormentoso desequilíbrio. O antídoto, para tudo isto que não é saudável, são as boas ações- combustível para mover o veículo da esperança.
Vamos, pois, ouvir a palavra e verificar se nela há a verdade que é o caminho para fazer a esperança acontecer.
Colunista: Professor Adhemar


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