Oposição, que tem maioria na Câmara, ainda não aprovou orçamento/2012 da Prefeitura

Militão diz que pode parar a Prefeitura

Militão acusa a oposição de politicagem e de prejudicar a população 

Monte Santo: A cidade está vivendo um momento de extrema preocupação e de apreensão, por conta dos vereadores que compõem o bloco de oposição, que tem a maioria e o poder na Câmara Municipal, que ainda não aprovaram a peça orçamentária da Prefeitura Municipal para 2012, que para este ano ultrapassa de R$ 35 milhões. De acordo com informações colhidas junto a Carla Adriana Piccinini Giacomelli, diretora do Departamento de Contabilidade da Prefeitura e responsável pela confecção do orçamento, “nunca tivemos uma situação como esta”. Ela disse para a nossa “Folha”, que todas as informações solicitadas pelos vereadores oposicionistas foram passadas com detalhes. “Os vereadores marcaram reunião e nós comparecemos e respondemos a todas as dúvidas que eles tinham, não sei o que está se passando”, frisou. Informações dão conta de que todos os ajustes técnicos, correções e acertos foram realizados para atender aos vereadores de oposição e que estes, de posse dos novos ajustes teriam passado o dia de quinta-feira última, 5, na cidade de Elói Mendes, onde foram ouvir o parecer técnico de um profissional especializado em administração pública que atua naquela cidade. 
Conforme a nossa “Folha” apurou, jamais na história de Monte Santo um orçamento deixou de ser aprovado pelo legislativo monte-santense, este parece que será o primeiro. Os vereadores oposicionistas José Francisco Leandro, o Chico do Mercado, Osvaldo de Paula, o Vardo, Flávio da Silva Santos, o Flavinho, Sebastião Pereira, o Tião do Bar, e Diomar Mariotti Filho, de acordo com os formadores de opinião consultados por nossa “Folha”, não estão “combatendo o bom combate”. Para estes formadores de opinião, esses vereadores não estão pensando no bem estar da cidade e da população, mas sim em se vingar do prefeito Militão Paulino de Paiva. Eles analisam a vertente de que os vereadores oposicionistas estejam sendo conduzidos por “forças ocultas” e se este for o caso, os formadores de opinião, incrédulos, enveredam pelo campo da personalidade de cada vereador de oposição. Para os formadores de opinião a obstrução na votação de um projeto de lei ou exigir mais informações da administração “faz parte do jogo político”, mas não faz parte deste jogo a truculência que vem sendo aplicada para a votação do orçamento.  
É bom lembrar, que durante as gestões dos ex-prefeitos Cacau e Sandra Cecílio a peça orçamentária era aprovada sem quaisquer questionamentos e, como tal, era confeccionada da mesma forma por Carla Adriana Giacomelli. 
Paralisação dos serviços da Prefeitura
Indignado com tal situação, o prefeito Militão Paulino de Paiva se vê “esnucado” e apregoa que se não achar uma saída poderá paralisar os serviços prestados pela Prefeitura. “Precisamos fazer licitação para compra de medicamentos, que já começam a faltar na Farmácia Municipal, e assim também com o combustível para a locomoção da nossa frota de veículos e máquinas, aquisição de uma gama de produtos e materiais necessários para a execução do nosso trabalho. Então, eu pergunto. Como vamos trabalhar se estes vereadores oposicionistas estão nos prejudicando? Será que eles (os vereadores de oposição) não moram em Monte Santo, a mim parece que não, pois eles não estão se importando com a população e tampouco com a cidade. Prejudiquem a mim e não a população. Tentem barrar ou parar a minha atuação como prefeito, mas não prejudicar as famílias carentes que precisam de medicamentos, de cestas básicas, de leite para os seus filhos. O Chico, o Vardo, o Flavinho, o Tião e o Diomar estão causando um sério dano aos programas sociais da Prefeitura. Esta atitude desses vereadores de oposição vai nos deixar, inclusive, sem condições de efetuar a coleta de lixo na cidade. Veja, então, a irresponsabilidade desses vereadores oposicionistas, que estão fazendo da política um instrumento para prejudicar a população. Não é assim não, nós temos que pensar e atuar para o bem estar do nosso povo, procurar caminhos que melhore, cada vez mais, a qualidade de vida da nossa população e não ficar fazendo politicagem”, acusou, ao encerrar. Obs. Até o final da tarde desta segunda-feira, 9, quando fechávamos mais esta edição da nossa “Folha”, a Câmara não havia marcado sessão extraordinária para a votação do orçamento/2012 da Prefeitura.

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