quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Voto do vereador Tião do Bar ajudou a derrubar a Lei do Comércio


A vereadora Isabel votou pela revogação da Lei do Comércio


Monte Santo: Com o voto do vereador Sebastião Pereira, o Tião do Bar, que faz parte da bancada de oposição ao prefeito Militão na Câmara, na sessão ordinária de segunda-feira, 5, foi derrubada a Lei Municipal 1747/2011, a chamada Lei do Comércio, que previa o fechamento do comércio às 13h00 do sábado. Com 5 votos a favor da revogação e 3 contrários, deixa de ter validade uma lei que causou transtornos e desobediência entre o empresariado monte-santense. O Projeto de Lei, que revogou a Lei Municipal 1747/2011, foi de autoria do prefeito Militão Paulino de Paiva, que não concordava com o fechamento do comércio às 13h00 de sábado.  
Mas, a votação transcorreu num clima pesado onde um debate mais acentuado tomou um rumo desapropriado, quando o vereador Diomar Mariotti Filho ao votar disse que “não sou vira-casaca, continuo com o meu sentimento e aquilo que defendi eu vou até o final”, já que a Lei do Comércio havia sido aprovada há poucos meses atrás. Esta frase foi o pavio que originou um ponto de discórdia, e os vereadores que votaram favorável a derrubada da Lei do Comércio atacaram o vereador Diomar. “Isso é ofensa, você não pode ofender os demais vereadores”, disse o vereador Ronaldo Bernardo, o Bernardão. Paulo Márcio rebateu as palavras de Diomar asseverando, que “é preciso respeitar a opinião dos demais”. A vereadora Maria Isabel Viana dos Santos retrucou afirmando que “o senhor não pode ofender, ninguém aqui é vira-casaca. É preciso ter respeito”. Por sua vez, o vereador Tião do Bar justificou seu voto salientando que “estava muito aborrecido, pensando no pessoal da zona rural e nos pequenos comerciantes que querem trabalhar”. Ao se defender, Diomar disse que “não dei nomes as pessoas”. 
Depois de tudo resolvido e com a revogação da Lei do Comércio, o vereador Paulo Márcio Secundo dos Santos defendeu um acordo que seja satisfatório para os patrões e empregados, “uma vez que não podemos esquecer que o trabalhador precisa descansar”, disse. Citou como exemplo um rodízio entre os funcionários das lojas, para que todos tenham um período maior de descanso durante o mês. Solicitou ao presidente para que a Câmara pudesse intermediar este acordo, assim como fez com as farmácias. O Projeto de Lei que derrubou a Lei Municipal 1747/2011, teve sua votação final nesta segunda-feira, 12, e em seguida será encaminhado para a sanção do prefeito Militão Paulino de Paiva.  

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