quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Professor João Cabreira fala da experiência de ser maçom e dos seus tempos de escola


O Venerável João Cabrera em entrevista ao Programa Expresso


Guaranésia: Num bate papo em formato de entrevista concedido ao Programa Expresso, de sábado 20 de agosto, que foi ao ar às 11h00, na FM Pássaro da Ilha, o professor João Cabrera falou de suas experiências de vida, entre elas destacou o seu tempo de escola como aluno que veio de uma classe social um pouco menos abastada, vindo a estudar na rede pública. Disse que com muito esforço e trabalho trilhou o caminho da Educação. Com este histórico, João Cabrera formou-se professor atingindo o cargo de diretor do colégio Alice Autran e vencendo na vida pela Educação. Lembrou que foi aluno do Grupo Carvalho Brito e depois o Colégio Alice, argumentou que nesta época os estudos de Guaranésia eram considerados como referência na região, “hoje infelizmente a escola pública, não só em nossa cidade, mas em todo país passa por um momento melindroso, o sistema priorizou a quantidade e deixou um pouco de lado a qualidade, o que é uma pena”, lamentou. Visivelmente emocionado João Cabreira falou sobre o traje de uniforme da época, “usávamos um uniforme creme calça social mais escura, camisa de manga comprida com gravata abotoadura e sapatos pretos, meias pretas, o alinhamento do aluno era impecável, foi realmente muito legal, disciplina e notas rigorosas tudo em prol do bom aprendizado”, finalizou. 
Na sequência, como Venerável da Loja Maçônica Fernando Osório, comentou que a Loja em Guaranésia passou por duas fases, sendo a primeira da sua fundação em 1897 até 1944 em que a maçonaria teve uma atuação fervorosa e depois disto ficou paralisada até 1975. Decorrência disto iniciou-se um novo período onde o prédio foi reformado e daí então foi onde os irmãos maçons começaram a ter uma influência maior no município. De acordo com o entrevistado, o primeiro grande projeto foi a fundação da APAE, depois a Loja assumiu a Casa da Criança e, por último, o Asilo São Vicente de Paulo, sendo que os presidentes da APAE e da Casa da Criança são maçons. João lembrou também de outras vertentes que colaboram, sobremaneira, com a maçonaria como os Demolay até 21 anos, as Acácias que são grupos de mulheres de maçons especialmente formadas para dar um toque feminino nos eventos realizados pela maçonaria. Ao final do bate papo, traçou-se um paralelo entre Guaranésia e maçonaria nestes 114 anos de existência, chegando a conclusão com a seguinte frase: “Nós seres humanos passamos por transformação e evoluímos. Naturalmente o trabalho do maçom em Guaranésia é bem mais tranquilo, não tendo nenhuma restrição em relação aos projetos por nós executados. Também não tenho conhecimento que a maçonaria de Guaranésia algum dia tenha feito alguma coisa de negativo para a sociedade como um todo”. 

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