quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vereadores da oposição dificultam votação de suplementação e Prefeitura pode ficar paralisada


Todos os serviços que a Prefeitura presta para a população correm o risco de ficarem paralisados, inclusive a folha
de pagamento dos funcionários pode não ser paga neste 31 de agosto



Monte Santo: Um verdadeiro jogo de quebra de braço se apresenta na Câmara Municipal de Monte Santo de Minas, onde os parlamentares da oposição, que tem a maioria no Legislativo, vêm mantendo uma sistemática atuação em tentar brecar as atividades da Prefeitura Municipal. Desta feita, a bola da vez é um Projeto de Lei que dispõe sobre suplementação de verba no valor de R$1,5 milhão, para fazer face do pagamento dos salários dos funcionários da Prefeitura, além de combustíveis, fornecedores, entre outros compromissos que deverão ser saldados pela Prefeitura neste final de mês de agosto. De acordo com informações, este Projeto de Lei encontra-se na Câmara Municipal desde o final do mês de julho passado, mas somente agora foi colocado na pauta de votação e mesmo assim com Emendas apresentadas pelos oposicionistas. 
Agora, mesmo com dinheiro em caixa (mais de R$5 milhões) a Prefeitura, por conta da intransigência (ou jogada) política, tem ficado à mercê da “boa vontade” da base oposicionista. Quem paga ou pagará por isto é a população, que alheia aos “anseios políticos” dos vereadores da oposição, pode sofrer as piores das situações vendo os serviços que a Prefeitura presta a ela serem paralisados, inclusive os essenciais como a coleta de lixo, reparos nas estradas da zona rural, alguns de saúde, (porque não haverá combustível para movimentar os veículos), entre outros. Sem o amparo legal do Legislativo, o prefeito Militão não poderá autorizar o repasse do dinheiro para a folha de pagamento dos funcionários.   
Este Projeto de Lei não foi votado na sessão ordinária de segunda-feira última, 29, porque, segundo o vereador Diomar Mariotti Filho, um dos mais aguerridos oposicionistas ao prefeito Militão Paulino de Paiva, os vereadores esperavam alguns documentos que seriam enviados pela Prefeitura para justificar a suplementação de verba. “Nós colocamos uma Emenda no valor de R$350 mil para a folha do pagamento dos funcionários, e isto será votado”, disse o vereador. Ocorre, porém, que a nossa “Folha” procurou a responsável pelo setor de contabilidade da Prefeitura, Carla Giacomelli, e esta disse que nenhum documento fora solicitado para ela e que, inclusive, havia insistido para o presidente da Câmara, vereador Flávio da Silva Santos, para que levasse alguns documentos para facilitar o entendimento e a votação dos vereadores da oposição. Na manhã desta quarta-feira, 30 de agosto, a nossa “Folha” procurou o presidente Flavinho para obter informações sobre a sessão extraordinária que seria realizada nesta data, uma vez que na noite anterior, antes da sessão ordinária, um acordo entre os vereadores assinalava para esta extraordinária neste dia 30 de agosto. Mas, não foi possível encontrar o presidente Flavinho. Formadores de opinião destacam que estribados na frase de que “o vereador tem o direito de fiscalizar o Executivo”, o que é verdade, mas desde que com bom senso, a oposição tem demonstrado claramente que está naquela do “quanto pior, melhor”, parecendo não se importar “aonde o pau tora a folha”, sugeriram. Mas, no meio deste “tiroteio político” está a população monte-santense que sofrerá na carne com esta falta de sensibilidade e, até mesmo, de respeito. 
Nota: Até o momento em que fechávamos esta edição do nosso jornal, por volta das 14h00 do dia 30 de agosto de 2011, a sessão extraordinária do Legislativo monte-santense ainda não havia sido marcada. Portanto, não tivemos condições de informar aos nossos leitores sobre o desfecho deste jogo de quebra de braços, o que o faremos em nossa próxima edição.      


0 comentários:

Postar um comentário