quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Auto JFP




A preocupação com o meio ambiente, em especial com o ar essencial à vida, é notória atualmente. Os motores dos automóveis são naturalmente poluidores, mas graças às iniciativas de governos do mundo todo e ao avanço tecnológico, essa poluição baixou para níveis extremamente baixos hoje em dia. Dentre os avanços, o maior foi sem dúvida foi a injeção eletrônica. O carburador, injeções de combustível mecânicas, como componente para formar a mistura de ar e combustível, da qual o motor depende para funcionar, existe em pequena escala.
Hoje praticamente todos os carros saem de fábrica com eficientes sistemas de injeção eletrônica, que se valem de potentes computadores a bordo para manter a mistura ar-combustível ideal em todas as fases de funcionamento do motor, em qualquer condição de uso. Esses sistemas, mais o catalisador, que reduz a severidade das emissões pelo escapamento, são responsáveis pela eliminação quase total dos poluentes que, de outra maneira, piorariam consideravelmente a qualidade do ar que respiramos.
Os principais poluentes são o monóxido de carbono, os hidrocarbonetos e os óxidos de nitrogênio. Ao passarem pelo catalisador, uma peça de formato cilíndrico parecido com um silenciador, contém um núcleo cerâmico impregnado com certos metais nobres como platina e ródio, esses poluentes são transformados em elementos não-poluentes mediante reação química. Assim, em vez dos três poluentes citados saírem pelo cano de descarga em grande quantidade, elas passam a ser ínfimas. A maior parte se torna dióxido de carbono (não polui, mas contribui para o efeito estufa), nitrogênio (principal componente do ar atmosférico, com 78%, sendo o restante 21% de oxigênio e 1% de vários outros gases) e água.
Para que o catalisador possa desempenhar seu papel, a mistura ar-combustível a ser queimada precisa ser exata, a chamada relação estequiométrica, também chamada de lambda 1. Quem se encarrega disso é o módulo eletrônico de comando (ECM), um verdadeiro computador, que determina o tempo que as válvulas de injeção, ou simplesmente injetores, ficam abertas. Com isso a quantidade de combustível fornecida é exatamente proporcional ao ar que o motor está admitindo. Mas é preciso que o ECM saiba como está a mistura para que possa tomar as medidas corretivas. O meio de fazer isso é colocando-se uma sonda no escapamento, destinada a medir a presença de oxigênio na mistura e, em tempo real, informar ao ECM. Essa sonda é conhecida por sonda lambda ou sensor de oxigênio.
Se for detectado muito oxigênio nos gases queimados, a mistura está pobre, devendo ser fornecido mais combustível. Inversamente, menos oxigênio requer menos combustível, sempre buscando a relação ar-combustível ideal. Por aí se vê a importância do sensor de oxigênio nesse processo todo.
O sensor de oxigênio requer manutenção preventiva como qualquer outro componente do automóvel, segundo a Thomson Car, fabricante do equipamento. Mas se for notado aumento de consumo de combustível, perda de potência, odor forte no escapamento ou interior do tubo de saída muito escuro, é aconselhável revisão de todo o sistema numa oficina de confiança ou então num Posto Autorizado, que pode efetuar uma análise completa de todos os componentes da injeção eletrônica, inclusive na importante sonda lambda. É o mínimo que podemos fazer no sentido de contribuir para um ar de boa qualidade.

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