quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Militão realiza reunião, mas vereadores de oposição não comparecem

Segundo informações, Flavinho e Diomar estavam viajando




Monte Santo: Nesta sexta-feira passada, 9 de setembro, o prefeito Militão Paulino de Paiva, foto, realizou uma reunião em seu gabinete, onde foram convidados para participar todos os vereadores do Legislativo monte-santense e pessoas da sociedade local. Com a ausência dos vereadores de oposição, o prefeito salientou que “todos eles foram convidados através de ofício, portanto não podem alegar que não sabiam”. Presentes estavam os vereadores Paulo Márcio Secundo dos Santos, Ronaldo Bernardo e Maria Isabel Viana dos Santos, além de populares e de secretários e diretores da administração municipal.
Conforme a nossa “Folha” apurou, a reunião tinha como escopo principal atender aos apelos da base oposicionista na Câmara, uma vez que esses vereadores para votar os Projetos de Lei de suplementação de verbas exigem maiores explicações e comprovações dos valores pleiteados pelo Executivo Municipal. Acompanhado de todos os seus secretários, Militão lamentou as ausências dos vereadores oposicionistas afirmando que “queríamos fazer todas as demonstrações necessárias, para que todos os vereadores entendessem as necessidades de cada suplementação de verba. Esta reunião seria um entendimento com relação aos nossos pleitos, atendendo as exigências dos vereadores e detalhando item por item, através dos nossos secretários. Pena, que eles (vereadores de oposição) não compareceram”, lamentou. Assinalando, em seguida, que “vamos insistir, marcaremos uma nova reunião para a próxima quarta ou quinta-feira”. 
Através da diretora do setor de Contabilidade da Prefeitura, Carla Adriana Giacomelli, a nossa “Folha” teve acesso aos 16 Projetos de Lei de abertura de crédito adicional suplementar, que foram encaminhados para a Câmara Municipal nesta semana que passou. Em todos estão assinalados a finalidade de cada suplementação de verbas e os valores a serem suplementados. De acordo com informações, preocupa a situação com o combustível. Segundo explicações, foi realizada uma licitação para o consumo de seis meses de combustível, ocorre, porém, que há a necessidade de uma nova licitação, mas enquanto não for aprovado Projeto de Lei de suplementação de verba para esta finalidade, não se pode abrir nova licitação. Se os veículos da Prefeitura tiverem que parar por falta de combustível, quem sofrerá será a população que deixará de ser atendida pelos serviços que são prestados pela Prefeitura. Outra diretora que muito tem reclamado é Adriana Farres, responsável pelo setor de Finanças, que devido ao Decreto 7.507 de 27 de junho de 2011, da Presidência da República, e da Resolução 44 de 25 de agosto de 2011, do Ministério da Educação, que estabelecem que a movimentação dos recursos federais transferidos pelo FNDE, FUNDEB, PNATE, Projovem, PNAE e PDDE, serão exclusivamente por meio eletrônico, proibindo assim a movimentação de cheques. Adriana diz que se a Câmara não aprovar Projeto de Lei que autoriza a abertura de conta no Banco do Brasil para esta finalidade, o setor de Educação Municipal será prejudicado. 
De 30% para 1%
O prefeito Militão disse que não se pode esquecer que tanto Cacau quanto Sandra Cecílio trabalharam com uma margem de 30% para o remanejamento de recursos do orçamento municipal, mas com ele a situação é totalmente diferente: “Os vereadores de oposição jogaram este remanejamento para apenas 1%”, frisou. Salientou que este percentual prejudica o seu trabalho, mas que não reclama. Ele espera que estes vereadores tenham bom senso, pois “a população espera que todos nós façamos o melhor que pudermos no sentido de melhorar, cada vez mais, a qualidade de vida do nosso povo. Embora com todos esses percalços tenho certeza que estou fazendo a minha parte, e, para o bem do nosso município e da nossa população, espero que os vereadores de oposição façam o mesmo”. finalizou.   

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