Você saberia dizer o que aconteceria se a legislação ambiental atual fosse aplicada a propriedades dos mais variados tamanhos?
Aplausos para João Abrão Filho, assessor do MAPA. A homenagem foi celebrada por João Roberto Puliti (Faemg), LeoniltonMoreira (presidente da Assul) e Carlos Paulino (Cooxupé), entregando a placa. À direita do homenageado, temos Breno Mesquita (CNA), os deputados federais Diego Andrade e Geraldo Thadeu e Bóris Gancev, do banco Macquarie
A Cooxupé sim. A unidade de Geoprocessamento vem efetuando estudos e seu coordenador, engº-agrº Eder Ribeiro dos Santos, apresentou exemplos sobre o impacto ambiental em pequenas propriedades no sul de Minas a uma seleta plateia, em 16 de setembro. Com auxílio de imagens de satélites, pode-se levantar o quanto de café está situado em APPs (áreas de preservação permanente) e constatar que nem sempre é possível, ao proprietário, manter-se produtivo e se adaptar às exigências legais. “O governo não adivinha nossas aspirações. Temos é que nos munir de conhecimento para melhor reivindicarmos e assim sermos atendidos”, destacou o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino, ao lembrar a todos a necessidade de o Código Florestal ser aprovado. Estavam, no auditório, os deputados federais Geraldo Thadeu (PPS-MG) e Diego Andrade (PR-MG), que é presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura; Breno Mesquita, presidente da Comissão de Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); João Abrão Filho, assessor do Ministério da Agricultura; João Roberto Puliti, da Faemg - Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais; integrantes da Assul - Associação dos Sindicatos do Sul de Minas; presidentes de sindicatos de produtores rurais da região; e membros do Banco Macquarie.
O deputado federal Diego Andrade tem a mesma opinião de Carlos Paulino e levantou a possibilidade de se fazer uma apresentação, semelhante, no Senado. “Nem todos sabem o real impacto da legislação ambiental na cafeicultura”, disse o deputado, que vem se mostrando um aliado do setor. Ele fez questão de destacar a presença contínua do presidente da Cooxupé em Brasília, sempre que solicitada uma reunião para debater assuntos de relevante interesse da cafeicultura, como é o caso das alterações do regime tributário para a cadeia do café. Carlos Paulino agradeceu: “temos que nos fazer presentes, cobrar, sermos atuantes”, disse ele, ressaltando o empenho do jovem deputado em trabalhar a favor do setor cafeeiro.
Amigo do café
A presença amiga de João Abrão Filho, atuando no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, também foi lembrada na Cooxupé. A Assul prestou homenagem ao assessor do MAPA e, em nome dos produtores rurais, agradeceu a dedicação de João Abrão Filho em ouvir os pleitos do setor e reforçar, junto ao governo, a importância que a cafeicultura tem como geradora de empregos e de riqueza ao nosso país. Coube ao presidente da Cooxupé, Carlos Paulino, fazer a entrega de placa ao homenageado, “um amigo do café e do produtor rural.”
Ao agradecer a homenagem, o assessor do MAPA falou da necessidade de se planejar uma cafeicultura voltada para o século XXI. “A Resolução nº 3966 é um exemplo disso, uma grande vitória para o setor”, lembrou João Abrão Filho. Ele se referia a uma linha de crédito que contempla o produtor e dá garantia de preços para que ele pague o endividamento de forma reescalonada. Esta resolução, apresentada por Breno Mesquita na Cooxupé, contempla principalmente os cafeicultores que hoje estão sem condições de investir na atividade porque se preocuparam em quitar seus débitos, mantendo-se adimplentes. A 3966 deve ser reeditada no final de setembro e receber outro número.
Silvia Elena do Carmo Marques
MTb 17809
Engenheiro Agrônomo Eder Ribeiro Santos explica os impactos ambientais em propriedades do sul de Minas.
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