quinta-feira, 3 de maio de 2012

O PODER DA PALAVRA

Uma palavra pode ser um carinho, mas pode ser também uma ofensa. Muitas vezes, a palavra pode ferir mais que uma arma ou, até mesmo, ser uma arma. Mas pode também ser um consolo, um gesto de amor, um carinho.
Deus criou muitas criaturas para povoar o Universo, mas somente a uma dessas criaturas, Ele deu o poder da palavra, deu a inteligência e deu sentimentos. O ser humano ama, o ser humano chora e o ser humano fala! E é na fala, por meio das palavras, que reside a arma que mais machuca, porque uma palavra de carinho acaricia, mas uma palavra dita com sentimento de ódio, pode ferir para sempre uma relação.
Pensar antes de falar! Mas, no momento da raiva, a palavra pode ser mais rápida do que o próprio pensamento. Ela simplesmente explode movida pelo impulso da emoção daquele momento. E uma vez dita, não há retorno, não há borracha que apague. Portanto, o exercício da tolerância deve ser trabalhado ao lado dos sentimentos.
É comum repetirmos, ao longo da vida, palavras que foram ouvidas, na infância, pelos pais ou professores, ou ainda, por um adulto que lhe passava confiança. E essas palavras tornam-se parte de nossa maneira de pensar, de acreditar, mesmo que não expressem a verdade, mas tornam-se um padrão na nossa maneira de ser. Porque a palavra está diretamente ligada à nossa capacidade de realização. Portanto, afirmar aquilo que não podemos cumprir é uma forma de nos tornarmos pessoas desacreditadas. 
Na oração de São Francisco de Assis, ele diz: “onde houver erro, que eu leve a verdade”. E a verdade só é levada por meio da crença verdadeira, de atitudes honestas e da palavra empenhada.

Professora Nilzinha

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