terça-feira, 22 de maio de 2012

Mecanização oferece tecnologia para ampliar produtividade e renda na lavoura



Região: O momento atual da lavoura de café, o da colheita, é crucial para garantir a qualidade do produto e também é o mais dispendioso. É por isso que a mecanização tem sido cada vez mais incentivada e adotada. Produtores começam a perceber que mais tecnologia é a resposta para atender à demanda crescente, o que pode resultar em maior renda e é por isso também que, para o produtor de café esse serviço da Dimaq Cooparaiso e da concessionária Valtra são fundamentais, que resulta, principalmente, em economia e melhor desempenho no manejo de sua lavoura.
O cooperado de Itamogi, Aparecido Benedito de Moraes, comprou no ano passado quatro derriçadeiras manuais. Para poder trabalhar com elas fez o curso do Senar, oferecido em parceria com a Cooparaiso e Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de São Sebastião do Paraíso (Acissp). “Primeiro comprei duas máquinas derriçadeiras e depois mais duas. Fiz o curso do Senar para aprender a trabalhar com o maquinário e ensinei meu pessoal a usar. O ideal é que todos eles façam o curso. Posso dizer que o ganho foi muito bom”, explica Aparecido.
O produtor conta que desde o ano passado está economizando na hora de colher o café. “O desempenho dessas derriçadeiras é ótimo. Fiz uma economia de cerca de 40% na colheita do café, comparando com a colheita manual”, disse Aparecido.
O produtor de café Ernesto Gonçalves Neto adquiriu um trator Valtra cafeeiro-BF 75 e também diz que está muito satisfeito com o desempenho. Ele ressalta que as orientações que recebeu dos profissionais especializados que trabalham na concessionária da Cooparaiso foram decisivas para a sua escolha, bem como as informações em como trabalhar com a máquina. “É econômico porque faz o trabalho em muito menor tempo. Ao final do dia temos um grande rendimento com baixo custo”, compara.
O gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Ferreira Bartholo, diz que o emprego de tecnologia e maquinário na lavoura de café é essencial para obter mais economia: “Cerca de 84% da cafeicultura é constituída de agricultores familiares e essas famílias, com a adoção de tecnologia, podem saltar de 10 a 12 sacas por hectares para 20 sacas por hectares, explica.
No caso dos tratores além de poder adquiri à vista, existem ainda linhas especiais para o financiamento de toda a linha Valtra, e a inda a opção do consórcio, formando um conjunto de instrumentos de venda que possibilita o acesso de todos os níveis de produtores que buscam a mecanização.
Outras vantagens
O emprego de tratores e derriçadeiras nas lavouras de café representa não só um ganho econômico para os produtores, como também um ganho social em relação aos trabalhadores rurais.
Para se adaptar aos novos tempos, tais trabalhadores estão buscando aprender a lidar com essas máquinas, transformando-os em mão-de-obra especializada, o que faz com que eles ofereçam um serviço diferenciado. Essa é uma porta aberta para que se tornem micro empreendedores rurais, com direitos trabalhistas garantidos e dando-lhes a chance de serem proprietários de um negócio. Além disso, as máquinas permitem maior produção em menor tempo, o que dá ao trabalhador maior rendimento. Na outra ponta, o produtor estará economizando, além de ter qualidade em serviços.

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