quinta-feira, 31 de maio de 2012

PARABÉNS AO COLÉGIO AMÉRICO DE PAIVA PELOS SEUS 80 ANOS!

Monte Santo: Parece que foi ontem... E lá se vão muitos anos quando, pela primeira vez, adentrei pelo portão lateral da Escola Normal Américo de Paiva, pois naquela época não se entrava pela frente. Estava iniciando o curso ginasial, depois de ser aprovado no exame de admissão, naquele tempo uma espécie de vestibular.
Lembro-me perfeitamente, de Dr. Antonio, D. Fúlvia, Professor Jairo Palacini, Dr. Sadi, Dr. Lysias Luz, D. Mariquita, D. Maristela, D. Edinha e tantos outros que vieram e se foram durante a minha passagem pelo Américo de Paiva.   
Lembro-me, ainda, do martírio de ter que me levantar de madrugada para as aulas de Educação Física com Dr. Humberto Falbo.
O respeito e a educação eram prioridades, sempre pedindo licença para isso ou para aquilo, levantando quando o professor entrava para dar aula. Alguns alunos eram um pouco rebeldes sim, mas o respeito ao professor era primordial.
Vicente Pereira Lima, Inspetor de alunos, era rigoroso na verificação do uniforme que era constituído por: calça, paletó, camisa branca, gravata, meias e sapato ou botina pretos. Quem não estivesse com o uniforme completo, não entrava.
Éramos felizes, sem nenhuma preocupação, tudo era bom e os anos foram se passando. Veio o curso colegial. Lembro-me da presença, na solenidade de instalação do Curso Colegial, do Secretário da Educação do Governo de Minas, Dr. Oscar Correia. A partir dessa data, a escola passou a chamar-se Colégio Estadual Américo de Paiva.
Dr. Romeu Bastos, D. Jandira Goulart, Dr. Paulo Luz, D. Tercília, Plínio Antonio Quinette, Dr. Brasiliano Santana, Wilson José Parisi, todos de saudosa memória. Saudades, também, da equipe de futebol do Colégio e da “menina dos olhos” do Humberto Falbo, a FANFARRA, sempre convidada para se apresentar nas cidades vizinhas. Foi um dia maravilhoso quando da estréia do uniforme, um blusão vermelho com o desenho de uma águia nas costas. Foi um sucesso quando atravessamos o centro da cidade, num desfile no dia sete de setembro, não me lembro o ano.
Recordo-me, como se fosse hoje, quando terminei o colegial e fui para a cidade de Alfenas fazer um cursinho intensivo e prestar vestibular na área de ODONTOLOGIA. Foi uma revisão de matéria, pois, tudo que os professores daquela cidade ministravam fora estudado aqui na Américo de Paiva, durante os três anos de colegial. Fui aprovado no vestibular da Escola Federal de Odontologia de Alfenas e vários outros colegas, da mesma turma, foram aprovados em: Medicina, Biologia, Agronomia, Administração, Filosofia, Direito e Farmácia Bioquímica. Todos os colegas do terceiro colegial concluíram cursos superiores.
Nunca fui aluno nota dez, porém, assíduo, cumpridor dos deveres e respeitador para com os mestres, daí minha amizade com os que se encontram entre nós nos dias de hoje.
Não posso dizer uma passagem que me marcou durante meus estudos no Colégio, mas sim afirmar que tudo me marcou. Sou o que sou graças a Escola Normal Américo de Paiva.
Célio Marcos Magalhães.


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