QUEDE ???
QUEDE o som dos dobrados da Banda Santa Cecília, em alvorada, no amanhecer do 26 de junho de 2011?
QUEDE o Toniquinho Libonatti esperando a banda passar?
QUEDE o som do sino da matriz S. Francisco de Paula anunciando a santa missa em homenagem ao aniversário da cidade?
QUEDE o cheiro da poeira, da pipoca, quentão e churrasquinho da Festa da Capelinha?
QUEDE o barulho da bola de ping- pong da Associação Comercial?
QUEDE o projetor e os filmes de Chaplin, Tarzan, Gordo e Magro e os grandes épicos, em Cinemascope, do Cine Santa Helena, neste dia especial?
QUEDE a garoa dos dias frios de junho?
QUEDE o som da buzina inconfundível do carrão preto do seu Chico Mané?
QUEDE o apito severo da fanfarra do Américo de Paiva para o grande desfile em homenagem à cidade?
QUEDE o som do tarol, o rufar do bumbo e o vermelho dos blusões dos seus integrantes? Teria a águia voado?
QUEDE as garbosas senhoritas de saias plissadas, alvas blusas e luvas brancas que eram as privilegiadas portadoras das bandeiras nacionais naquele desfile?
QUEDE o vozerio dos cantores de quimbol? Quem dá mais, dou-lhe uma...
QUEDE a escuridão daqueles prolongados dias sem energia elétrica?
QUEDE a serragem, as tampinhas em papel colorido, o pó de café compondo o grande tapete da procissão de Corpus Cristis?
QUEDE o choro do João Bué arrastando seu caminhãozinho de madeira pelas ruas da cidade?
QUEDE o anúncio do falecimento de um cidadão monte-santense pelo alto falante, instalado na Casa Braga?
QUEDE a carroça de entrega de pães do seu Adolfo Bressan?
QUEDE a previsão do tempo pelo nosso saudoso radialista?
QUEDE o som da cuíca de um folião do Bloco Carnavalesco do Belém?
QUEDE a bandeira branca içada pelo Rosalino, após travar uma batalha de pedras, contra arteiros meninos a caminho da escola?
QUEDE o colorido dos "papagaios" bailando ao vento no Pasto das Helenas?
QUEDE o sapateado do Chem, aquele negrão, de pés enormes e que fazia uma dança desengonçada, por conta de alguns trocados?
QUEDE a sintonia na Rádio Progresso em todos os rádios locais?
QUEDE os bancos e os namorados do Jardim Velho? Onde as juras destes apaixonados?
QUEDE os bastões das Pastorinhas ensaiadas pela Tia Ritinha?
QUEDE um exemplar do Jornal do sr. Pedro Russo?
QUEDE a harmonia de vozes do coral fotografado nas escadarias do Jardim da Matriz?
QUEDE o cheiro do pé de jatobá plantado no pátio do Wenceslau Braz?
QUEDE os ilustres homenageados com seus nomes em nossas praças, ruas e avenidas?
QUEDE o ronco do velho caminhão do seu Carola?
QUEDE o Jiló, um perfeito matuto mineiro, com seu impecável casaco de brim, calça de pular brejo e sujos pés no chão?
QUEDE o Paixão e seus amarfanhados papéis debaixo do braço?
QUEDE o Geraldo, deficiente físico, que se arrastava pelas nossas ruas, sempre muito bravo?
QUEDE as centenas de devotos que faziam da procissão de Jesus crucificado um extenso manto iluminado pelas suas velas e fé?
QUEDE o apito longo e monótono da velha Mogiana?
QUEDE as charretes carregadas de malas com destino ao Noturno, parada final São Paulo?
QUEDE o filho pródigo que foi buscar seu futuro e nunca mais voltou?
Um jeito meu, meio nostálgico, meio gostoso de homenagear minha terra natal pelos seus 191 anos. Sou Wandaeleusa.
QUEDE o som dos dobrados da Banda Santa Cecília, em alvorada, no amanhecer do 26 de junho de 2011?
QUEDE o Toniquinho Libonatti esperando a banda passar?
QUEDE o som do sino da matriz S. Francisco de Paula anunciando a santa missa em homenagem ao aniversário da cidade?
QUEDE o cheiro da poeira, da pipoca, quentão e churrasquinho da Festa da Capelinha?
QUEDE o barulho da bola de ping- pong da Associação Comercial?
QUEDE o projetor e os filmes de Chaplin, Tarzan, Gordo e Magro e os grandes épicos, em Cinemascope, do Cine Santa Helena, neste dia especial?
QUEDE a garoa dos dias frios de junho?
QUEDE o som da buzina inconfundível do carrão preto do seu Chico Mané?
QUEDE o apito severo da fanfarra do Américo de Paiva para o grande desfile em homenagem à cidade?
QUEDE o som do tarol, o rufar do bumbo e o vermelho dos blusões dos seus integrantes? Teria a águia voado?
QUEDE as garbosas senhoritas de saias plissadas, alvas blusas e luvas brancas que eram as privilegiadas portadoras das bandeiras nacionais naquele desfile?
QUEDE o vozerio dos cantores de quimbol? Quem dá mais, dou-lhe uma...
QUEDE a escuridão daqueles prolongados dias sem energia elétrica?
QUEDE a serragem, as tampinhas em papel colorido, o pó de café compondo o grande tapete da procissão de Corpus Cristis?
QUEDE o choro do João Bué arrastando seu caminhãozinho de madeira pelas ruas da cidade?
QUEDE o anúncio do falecimento de um cidadão monte-santense pelo alto falante, instalado na Casa Braga?
QUEDE a carroça de entrega de pães do seu Adolfo Bressan?
QUEDE a previsão do tempo pelo nosso saudoso radialista?
QUEDE o som da cuíca de um folião do Bloco Carnavalesco do Belém?
QUEDE a bandeira branca içada pelo Rosalino, após travar uma batalha de pedras, contra arteiros meninos a caminho da escola?
QUEDE o colorido dos "papagaios" bailando ao vento no Pasto das Helenas?
QUEDE o sapateado do Chem, aquele negrão, de pés enormes e que fazia uma dança desengonçada, por conta de alguns trocados?
QUEDE a sintonia na Rádio Progresso em todos os rádios locais?
QUEDE os bancos e os namorados do Jardim Velho? Onde as juras destes apaixonados?
QUEDE os bastões das Pastorinhas ensaiadas pela Tia Ritinha?
QUEDE um exemplar do Jornal do sr. Pedro Russo?
QUEDE a harmonia de vozes do coral fotografado nas escadarias do Jardim da Matriz?
QUEDE o cheiro do pé de jatobá plantado no pátio do Wenceslau Braz?
QUEDE os ilustres homenageados com seus nomes em nossas praças, ruas e avenidas?
QUEDE o ronco do velho caminhão do seu Carola?
QUEDE o Jiló, um perfeito matuto mineiro, com seu impecável casaco de brim, calça de pular brejo e sujos pés no chão?
QUEDE o Paixão e seus amarfanhados papéis debaixo do braço?
QUEDE o Geraldo, deficiente físico, que se arrastava pelas nossas ruas, sempre muito bravo?
QUEDE as centenas de devotos que faziam da procissão de Jesus crucificado um extenso manto iluminado pelas suas velas e fé?
QUEDE o apito longo e monótono da velha Mogiana?
QUEDE as charretes carregadas de malas com destino ao Noturno, parada final São Paulo?
QUEDE o filho pródigo que foi buscar seu futuro e nunca mais voltou?
Um jeito meu, meio nostálgico, meio gostoso de homenagear minha terra natal pelos seus 191 anos. Sou Wandaeleusa.
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