Marca bávara foi afetada por medida do governo federal, mas ainda tem mercado brasileiro entre prioridades
A alta do IPI para veículos importados, em vigor desde o final do ano passado, não afetou apenas as marcas coreanas e chinesas sem fábrica no Brasil. As montadoras premium, como as alemãs Audi, Mercedes e BMW, também foram afetadas. No caso desta última, a queda nas vendas foi de 30%, de acordo com a agência Bloomberg. Henning Dornbusch, presidente da BMW no Brasil, afirmou que o aumento de até 30 pontos percentuais foi parcialmente compensado pela empresa e pelos concessionários. Os preços para os consumidores foram reajustados em 15,9%, em média.
A marca bávara emplacou 1.888 unidades no Brasil entre janeiro e março, enquanto havia anotado 2.137 unidades no mesmo período de 2011. O market share da montadora alemã foi de 0,24% no primeiro arco deste ano. Apesar da queda, o mercado brasileira continua recebendo atenção especial por parte da fabricante. De acordo com Dornbusch, a China está no centro das decisões da BMW para mercados emergentes, mas o Brasil também é visto como mercado com grande potencial. Em relação aos planos para construção de uma fábrica no país, o presidente da BMW afirmou que depende de uma reavaliação diante da nova situação econômica, para não investir dinheiro sem retorno.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a marca bávara espera decidir a situação de sua fábrica nacional até junho. Por enquanto, o Brasil é o único país dos Brics, bloco formado por economias emergentes em destaque no cenário mundial, como Rússia, Índia, China e África do Sul, a não ter uma unidade da companhia alemã. São Paulo, Santa Catarina e Paraná estão na disputa para abrigar as instalações da marca, mas a BMW está mais inclinada por Santa Catarina, de acordo com fontes internas.
Fonte: motordream.uol.com.br
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