sexta-feira, 20 de abril de 2012

UM APELO: abracem esse projeto!


Há alguns dias, uma ideia está se tornando obcecação para mim. Portanto, o tema da minha crônica nesta semana é sobre essa ideia, ou seja, divulgá-la para (quem sabe?) conseguir outros adeptos. 
Antes de expor essa ideia, quero falar da minha indignação ao saber que o nosso museu também entrou para a “terra do tinha”. O motivo de ele ter sido desativado eu não fiquei sabendo, mas deve ter sido, realmente, por algo que justificasse. Qual autoridade que o desativou também já não vem ao caso. Mas deve ter havido, com toda certeza, uma promessa de reconstituí-lo um dia. E se houve, acredito que “este dia” já passou da hora de chegar.
Mas retornando na tal ideia a que me referi, há tempos cultivo um sonho (ou devaneio, quem sabe?) de restaurar o prédio da estação e transformá-lo num centro cultural.  Mas, até agora, tenho só cultivado e nada feito para realizá-lo. Ou seja, transformar esse prédio em um centro cultural para nossa cidade que é desprovida de um local onde pudéssemos ter uma biblioteca, uma sala de teatro e o nosso museu de volta.
Fazendo uma pesquisa, descobri que Campinas e Araxá fizeram exatamente isso. Segue texto original:
“A Estação Cultura - Prefeito Antonio da Costa Santos (também conhecida como Estação Central de Campinas ou Estação da Fepasa) é a antiga estação ferroviária central da cidade de Campinas, no interior do estado de São Paulo, Brasil. Inaugurada em 1872, foi tombada como patrimônio histórico e cultural da cidade em 1982.
Serviu como estação ferroviária até 15 de março de 2001, época em que partiu o último trem de passageiros com destino a Araraquara. Desde de julho de 2003, com a desativação completa da RFFSA, passou a abrigar um centro cultural, administrado pela prefeitura.
Considerada um dos pontos turísticos da cidade, recebeu em 9 de setembro de 2011, último dia útil antes da data que marcou os 10 anos do assassinato do prefeito Antônio da Costa Santos o nome de Estação Cultura - Prefeito Antônio da Costa Santos. O decreto municipal nº 17.402, assinado pelo então prefeito Demétrio Vilagra, foi publicado no Diário Oficial do Município no dia 12 de setembro do mesmo ano.”[1]
(Fonte:wikipédia)
Também em Araxá, aliás, é a única cidade grande por onde a linha passa; até 1982, passava praticamente dentro da cidade, mas a partir desse ano uma variante afastou-a da cidade. Uma nova estação foi construída, mas os trens de passageiros já haviam sido extintos no final dos anos 1970. A velha estação, um prédio de 1926, acabou se tornando o Centro Cultural Fundação Calmon Barreto. Aliás, centros culturais têm sido o destino de diversas estações desativadas.
(Fonte:http://blogdogiesbrecht.blogspot.com.br)

Professora Nilzinha



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