Observando... O recomeço

Quando em épocas do ano em alguns lugares da terra percebem-se as árvores perdendo folhas que se intensificam com o farfalhar provocado pelo vento, é o outono que dá esta caracterização à paisagem. Focamos o olho na paisagem e vemos as árvores nuas, despidas de suas folhas e entristecemos, mas, a terra gira e logo... logo... depois do inverno vem a primavera e as árvores despidas se vestem de novas folhas, é o recomeço. 
Assim é a vida, só que para o ser humano o recomeço é doloroso, não é natural como nas árvores, implica esforço, sofrimento, trabalho e mudanças de hábitos. Esta foi a tarefa dada ao homem ao sair do Jardim do Eden, reconstruir a cada queda, a cada fracasso e o mais importante: achar que venceu.
Mas nestes recomeço é bom destacar a paciência, o amor, a solidariedade e a compaixão tanto para quem recomeça quanto aos outros seres humanos, e não é preciso citar a natureza porque ela sempre faz a sua parte. 
O que o homem precisa no recomeço é se livrar dos medos e se identificar com a reposição natural só que com muito esforço e trabalho, pois, como diz Mário Quintana: “O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você”.
Bom recomeço.


Cida Heluany

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