quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

E o mundo não acabou!


Pois é assim mesmo, se há uma brecha para o sensacionalismo, por que não aproveitá-la? E como rendeu! E nada aconteceu! Era só o fim do calendário maia, ou melhor, o fim de um ciclo, o qual compreende 20 baktuns, ou seja, 7885 anos nossos, aproximadamente, e não o fim do mundo. E então foi uma interpretação errada, ou deturpada, desse calendário de um povo muito inteligente e muito à frente de seu tempo.    
  Os historiadores e estudiosos lamentam esses “enganos” ou “boatos”, porque a cultura maia é muito avançada para um tempo em que não havia a mínima tecnologia ou base científica para estudos dos astros. E, portanto, é um povo que merece todo nosso respeito e reconhecimento.
Mas seja boato ou interpretação errônea, poderia ter servido, pelo menos, para uma reflexão! É comum ouvirmos a expressão “É o fim do mundo!” para uma situação digna de espanto, ou seja, quando há um abuso ou  um escândalo... Então, seria o momento de refletir e questionar: “Qual foi meu legado aqui na Terra?” Confesso que se o mundo acabar, não tenho o que lamentar. Afinal amei meu próximo (confesso que não como a mim mesma), respeitei a natureza, plantei uma árvore, tive filhos (e neto também). 
E já que temos a oportunidade de chegarmos a 2013 (e sem a superstição do número 13, por favor!), aproveito esse momento para agradecer aos leitores da Folha (e, por extensão, das minhas crônicas) pelo apoio no ano de 2012. Às vezes, algum leitor me encontra e comenta sobre um artigo publicado. Portanto, estou deixando aqui o meu e-mail (nilza.ferracin@yahoo.com.br), caso queiram fazer um comentário ou sugestão de assunto! E que nosso Pai do Céu esteja sempre conosco e nos protegendo neste próximo ano. Feliz Natal e Feliz 2013!
Nilzinha

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