quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

5° Avenida


ESTOU BEGE, ESTAMOS EM 2013
Como num passe de mágica o 2012 deu adeus. Passou rápido para todos nós. As festas de fim de ano também chegaram e se foram, rapidamente. Agora, estou na frente do meu velho computador e devo escrever a primeira edição da 5ª Avenida de 2013. O calendário assinala: 08 de janeiro de 2013. Estou sem nenhuma inspiração e, até mesmo invoquei o São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, para vir em meu socorro. Tudo em vão, penso até que ele tenha tirado férias e deve estar em alguma praia do litoral santista, curtindo o verão, quem sabe? Volto os olhos para a tela e começo a divagar buscando algo para falar com vocês. De repente, uma ideia aflorou: vou escrever sobre a próxima festa que se avizinha – o nosso carnaval.
O CARNAVAL DOS BLOCOS BRAZ E BELÉM.
Como saudosista que sou, falarei sobre os antigos carnavais e seus carnavalescos. A primeira figura que me vem à mente é a do meu avô Victor Larisca, o idealizador do símbolo do Braz, a flor de lótus. Seguem outras, do saudoso João Abrão que era o perfeito símbolo do Belém, não menosprezando o Coração escarlate da sua bandeira. Paulinho Veloso Santana, com seu inigualável cigano. A coreografia do pierrot apaixonado, vivido pela Dita Paulino, anos idos. A Eloisa Paulino Silva ricamente vestida e montada num elefante. Seria a Rosita Nantes num carro representando um cassino?
E a beleza da filha do Cícero Machado, num verde deslumbrante, em perfeita combinação com seus olhos ? Era o carnaval do Nanau.
E a alegria de Dona Celuta Nasser saudando a passagem dos Blocos, da sacada de sua casa?
E as fantasias de baiana da Zarita, quanto luxo!
E os lampiões acesos, durante o desfile do Bloco do Braz, idealizados pela mente brilhante do seu Natalino Piccinini?
E o entusiasmo carnavalesco de Dona Geny Flauzino, apaixonada pelo Bloco do Belém?
E a elegância da então nossa primeira dama, Marta Paulino da Costa, na comissão de frente?
E a turma da velha guarda do Belém, como o seu Fiúca, Roberto Luz e tantos outros?
E a saudade que ficou quando a porta bandeira do Belém era a Cristina?
E a presença fiel de Francisquinho Camarota, cuja fantasia era bordada por ele e pela senhora sua mãe, a Dita Demasi.
E como esquecer do medo sentido pela Di Camarota que sofria ao se preocupar com o desempenho do Bloco do Braz?
E o trabalho incansável de Dona Ozilia Andrade para o brilhantismo de seu bloco ?
E o som da cuíca do Márcio Magalhães?
E o velho bule de alumínio do Tião Prata?
Sou ré confessa por ter me esquecido de tantos nomes, tantas figuras que puseram os blocos Braz e Belém na Pedro Paulino. Ainda correndo o sério risco de me esquecer de alguém, aqui fica registrado o meu tributo para quem continua na lida, com muita galhardia: Marlene Pucci, Egmar Ribeiro, Nilda Parisi, Maria Zélia, Ana Paula Melo, Edson Soares, Aroldinho, Gislene Furlan, Negia e Fátima Abrão, Ditinha costureira, figurantes das baterias, foliões e destaques.
Como monte-santense expresso o meu muito obrigado pelas suas existências e pela dedicação de um incansável trabalho, colocando o BRAZ e o BELÉM na Pedro Paulino, para o povo aplaudir. Sucesso!!!


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