Se todas as escolas fossem boas e se o aluno moderno fosse como o samurai, isto é, estudioso, disciplinado, zeloso, que enfrenta a rotina com prazer e seriedade, que soluciona e procura aprender o que ficou a meio caminho para não acumular problemas e deixá-los mal resolvidos o que pode implicar derrota na hora da batalha- vestibular. Seu empenho na luta deve ser como se fosse o último com disciplina, objetivo, estratégia, esforço, envolvimento, feedback, , correção e adequação de conteúdo. O estudante que levar isto a sério vencerá e subirá as escadas da Universidade com o sentimento de ter cumprido o dever com eficácia, constância e responsabilidade.
Um dia, quando todas as escolas forem boas, inclusive a escola da vida, os alunos serão bons e a oportunidade tem de ser para todos, pois isto é justiça e todos são iguais perante a lei ou não?...Assim é provável que não será mais necessário o vestibular, pois estudar será sinônimo de prazer e de envolvimento. Para ser mais explícito Benjamim Franklin disse: “diz-me e eu esqueço, ensina-me e eu recordo, envolve-me e eu aprendo”. Por aí se vê que aprender algo é feito pelo estudante e não para o estudante. O aluno compromissado revê, modifica, enriquece e reconstrói o seu conhecimento.
É lugar comum ouvir alunos dizerem que não aprenderam certo assunto, quando na realidade, este não lhes foi ensinado do modo que é pedido no teste. Os alunos tem dificuldade em usar o conhecimento em situações novas, tem dificuldade em pensar por eles. Ainda não estão preparados para o imprevisível, isto é, predisposição para solucionar problemas, fazendo com que o aluno teste seus conhecimentos praticando-os, aprendendo a pensar e a tomar decisões.
O ENEM deve ser integralmente jurisdicionado pelas Universidades conforme são sérios os vestibulares. O MEC é prodigioso em prestigiar diplomas e em desvalorizar a experiência e a competência. A grande reforma de ensino superior é a reforma do Ensino Fundamental e médio.
O vestibular deve- se transformar em ENEM- ferramenta que avalia a capacidade, aptidão e vocação do estudante em assimilar ideias, interpretar textos e exercer sua percepção além de sua capacidade de interpretação e julgamento de ideias. Através do ENEM deleta-se a decoreba inútil e valoriza o raciocínio. E se fosse administrado pelas Universidades evitaria certamente tais “vazamentos” pelos apadrinhados do MEC.
“Educar é fazer surgir novos cidadãos”
Professor Adhemar
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