Monte Santo: A imprensa de modo geral vem expondo para todo o país a farra que vereadores promovem com o dinheiro público, utilizando-se de diárias sob o argumento de que necessitam buscar atualização através de cursos realizados ou em viagens que não propiciam qualquer benefício para a população. A repercussão vem gerando reações positivas, mas não em Monte Santo de Minas onde os vereadores do PTB que são mandatários do poder no legislativo monte-santense escondem as prestações de contas dos vereadores que gastaram uma fortuna com diárias em 2011. É dinheiro público gasto não em benefício da população, mas sim dos vereadores Flávio da Silva Santos, Diomar Mariotti Filho, José Francisco Leandro, o Chico do Mercado, Sebastião Pereira, o Tião do Bar, e Osvaldo de Paula, o Vardo, todos da bancada do PTB.
A nossa “Folha” já denunciou esta farra com dinheiro público que os vereadores petebistas fizeram e o site “Acorda Monte Santo” também vem inserindo a relação de gastos com diárias destes vereadores. Mas, o importante seria que o Promotor de Justiça Dr. Cláudio de Barros Pinheiro tomasse uma atitude com relação a esta vergonha e exigisse do atual presidente da Câmara, vereador José Francisco Leandro, o Chico do Mercado, prestação de contas relativas aos gastos com diárias destes vereadores. Caso semelhante aconteceu na cidade de Itabuna, só que lá o Ministério Público pediu a cabeça de todos os vereadores e o juiz da 1ª Vara, Dr. Eros Cavalcanti, afastou de imediato os vereadores e convocou todos os suplentes para ocuparem o lugar dos afastados por improbidade administrativa. Lá em Itabuna os vereadores gastaram cerca de R$300 mil e em Monte Santo os gastos com diárias chegam perto dos R$ 100 mil e se compararmos o tamanho das duas cidades, veremos que os vereadores petebistas monte-santenses foram mais audazes. A população quer transparência no gasto com dinheiro público, quer explicações de onde e como foram gastos quase R$100 mil em 2011, além dos gastos neste ano de 2012. Mesmo porque diárias nos valores de R$250,00 (viagens em cidades do sudoeste de Minas) e R$350,00 (Belo Horizonte) sem a devida prestação de contas torna-se um descalabro, além de fugir da realidade de Monte Santo de Minas.
1 comentários:
Caso o Promotor de Justiça Dr. Cláudio de Barros Pinheiro tenha conhecimento do caso e não tome providências, existe a Corregedoria do Ministério Público em MG bem como o CNMP que é o Conselho Nacional do Ministério Público para onde pode ser encaminhada uma representação pela omissão do Promotor. Ele seria chamado a explicar porque não tomou providências quando solicitado. Com certeza será responsabilizado.
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