sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Observando... O professor

O mês de outubro é repleto de datas comemorativas. Comemoram-se datas desde a Igreja até o Estado e nestes entremeios encontramos palidamente em 2012 o Dia do Professor. Muito certo em lembrar esta data não como um pedestal de vocações para os que ocupam esta função, e sim como comemoração de um dia de profissional enfocado como todos os outros. 

Todos achamos que o professor é desvalorizado, mas, desvalorizado como? Pelos salários ou pelas poucas considerações como em épocas passadas em que a sociedade endeusava o Mestre, o orientador de aprendizagem e dava a ele o poder que se dava a chefes de estado, executivos, sacerdotes e médicos? Convenhamos! O mundo mudou, as sociedades estão em época de transição e o individualismo e bem-estar estão em primazia na sociedade. O Brasil por tradição não valoriza a educação e sim um galgar de etapas em que o cidadão tem como meta a colocação em universidades para satisfazer o individualismo capitalista.
Cabe sim, a nós professores nos munirmos de sabedoria, cada vez mais e nos valorizarmos como profissionais neste sistema. Quanto ao valor de satisfação na sociedade cabe ao próprio professor se fazer valer. É no nosso íntimo, nas relações com nossos alunos que encontramos os verdadeiros valores e o amor que nos liga à nossa verdade. É ai que encontramos a alegria e satisfação pela profissão que abraçamos. Cumprindo os deveres da profissão, considerando como cidadão e seres humanos nossos alunos em processo de aprendizagem, é ai que está nosso valor.
Os sonhos, as perspectivas de uma vida mais fácil e estável fica para outras profissões e ou situações que não têm como a nossa a remuneração da vida estável na sociedade capitalista. Mas, o que importa ser estável e ser reconhecido socialmente? Cabe aos Chefes de Estado determinar legislações, organizar o espaço e a nós fazer com que os outros as entendam. O encanto desta profissão está no encontro do olhar cúmplice da sala de aula e na admiração que temos por nossos alunos e eles por nós. 
Para terminar uma ideia de D. Pedro II, Imperador do Brasil: “Se eu não fosse Imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e prepara os homens do futuro”. Senhor Imperador, onde quer que esteja este é também meu pensamento. Obrigada.
Obs.: Cristina, Tiãozinho, Daniela meus sobrinhos, feliz aniversário. Leliana, minha amiga, feliz aniversário.    
Cida Heluany

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