quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Arceburgo: Vereador mais votado é o que menos gastou e o mais humilde dos candidatos

Homem de hábitos simples, Licinho, já se ajeita pra assumir o que é seu de direito, através do povo: o cargo de vereador mais votado de Arceburgo
Arceburgo: Eleito com 520 votos para a Câmara Municipal, Olicio Andreassa, popularmente conhecido como Licinho, foi o vereador mais votado em Arceburgo.
Orgulhoso da eleição, Licinho diz ter sido o vereador que menos gastou em campanha, justamente por não dispor de nada financeiramente. “Desbanquei candidatos que, dizem, gastaram mais de 40 mil reais em campanha, com carros de som, material de campanha de primeira qualidade, assessores, correligionários, tudo pago”, assegura Licinho, que justifica ter gastado apenas “suor, lágrimas e sapatões por tanto andar atrás do voto”. Homem de hábitos simples, ambientalista e grande apreciador de vinhos suaves, Licinho assegura que ninguém o ajudou financeiramente, absolutamente ninguém. E que agora vários figurões vêm dar tapinhas em suas costas dizendo ter apoiado sua humilde campanha. Só me ofereceram a vaga no partido e os materiais de campanha. 
Eleito com quase nove por cento do eleitorado, o vereador eleito diz estar agradecido com os seus eleitores, pois foi o desejo deles em o colocarem na Câmara Municipal. “De coração, agradeço a cada um dos meus eleitores, com a responsabilidade de agora, trabalhar por todos, incluindo todos os demais cidadãos do município”, disse. Licinho foi o candidato mais humilde numa das mais caras campanhas de Arceburgo. Sua humildade, de hábitos simples e corretos, o evidenciaram como a maior surpresa nesta eleição, vencendo candidatos ricos e com diplomas de curso superior, como ele mesmo gosta de se referir.
Crente de que parcela considerável de seus votos foi de “protesto” pela atual situação política; Licinho pensa positivamente em seu trabalho como algo distinto. “Vou provar pra Arceburgo que para trabalhar pelo município, basta vontade política e senso de justiça. Dinheiro e diplomas não servem para nada se não pensarem como eu”, argumenta o vereador eleito.


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