quinta-feira, 12 de julho de 2012

Tristeza ou depressão: entenda a diferença


    Até 2030 a depressão será o maior mal do planeta, indica a Organização Mundial de Saúde. Psiquiatra explica os sintomas e como a doença pode afetar sua vida.
    Diferenciar a doença “depressão” dos sentimentos de tristeza que a maioria enfrenta ao longo da vida não é uma tarefa fácil. Aquela tristeza que sentimos ao perder uma pessoa querida, por exemplo, não é depressão. Mas, se essa tristeza impedir o “funcionamento” normal do nosso dia a dia ou então se estiver causando um grande sofrimento, aí a coisa muda de figura. A tristeza é um estado passageiro enquanto a depressão é uma doença e deve ser tratada.
    De qualquer modo, esse estado “triste” é um sinal de perturbação na harmonia e no equilíbrio do organismo que pode se concretizar como doença ou permanecer em graus mais leves e levar a uma perda significativa na qualidade de vida. Não existe uma única causa para um quadro depressivo. A doença não deixa marcas aparentes, não é possível de ser diagnosticada por exames de imagem e seus sintomas, ao ser confundida com a tristeza normal, podem passar despercebidos. Ainda assim, a depressão é a quarta principal causa de incapacitação em todo o mundo e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2030 ela será a doença mais prevalente do planeta à frente do câncer e de algumas doenças infecciosas.
    Segundo o psiquiatra Cyro Masci, a depressão é, no geral, uma combinação de diversos fatores como psicológicos (uma intensa reação à perda de uma pessoa querida, por exemplo), do ambiente (como ter que enfrentar uma situação de convívio com uma pessoa muito doente ou um ambiente de trabalho muito difícil), genéticos (que é a predisposição orgânica que cada pessoa traz ao nascer), hormonais (como o baixo funcionamento da tiroide ou desbalanceamento de outros hormônios) ou fatores bioquímicos nos transmissores químicos do cérebro.
    Independentemente da causa, os sintomas de tristeza e depressão são um novo fator de agressão que formam o que o especialista chama de “estado tóxico” que, assim, retorna ao corpo como um novo problema. “Como a pessoa encontra-se debilitada, esse novo problema em geral não encontra solução satisfatória, fechando um ciclo vicioso onde os próprios sintomas pioram o problema inicial”, explica o especialista que acredita que a abordagem ideal deve influenciar tanto nas causas que estão desencadeando o processo quanto nos seus sintomas.
Fonte:estilo.br.msn.com

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