quinta-feira, 12 de julho de 2012

Profissão: professor

    Dá para pensar em um professor levando uma vida de riqueza? Óbvio que a resposta é “não”. Então por que será que esse profissional, tão mal remunerado diante de um trabalho de tanta complexidade e responsabilidade, ainda insiste na sua profissão, mais que isso, ama essa profissão.
    A resposta é simples, ou seja, é o senso de responsabilidade, é o amor que tem naquilo que realiza. Ao adentrar uma sala de aula e fechar a sua porta, todos os seus problemas pessoais ficam para o lado de fora. E ali, diante daqueles vários pares de olhos, atentos ou não, um universo de magia, de amor e dedicação transforma conteúdos em conhecimentos. E mais que simplesmente conteúdos, o professor dá lições de vida, de amor e, naquele momento, que é só dele e de seus alunos, ele esquece seus problemas pessoais e, de forma alguma lembra o valor financeiro que aquela aula tem. Chega a esquecer, até mesmo, que, em casa, deixou o filho doente por conta de alguém que mal conhece.
    Segundo o MEC, pesquisas realizadas em alguns países do continente europeu responsabilizam o professor como o agente fundamental pelas transformações ocorridas nesses países. Na China, os únicos que não se abaixam diante do imperador são os professores, por serem considerados muito importantes.
    De fato, a voz do professor sempre influenciou para que houvesse um novo mundo, com mais respeito, cultura, responsabilidades e cidadãos do bem. No entanto, esse profissional não recebe o respeito que merece, a remuneração que merece e sabe que a sociedade não lhe dá o devido valor. Mas nada disso lhe importa, porque ele acredita no que faz, ele tem consciência de seu papel na sociedade, e só não faz mais porque lhe são negados recursos para isso. Mas, assim mesmo, ele improvisa, ele acredita, e ele não desiste!
    “É incrível e heróica sua capacidade de subsistir!” (Frase de um professor de Minas Gerais, que não sou eu!)

Professora Nilzinha

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