sexta-feira, 20 de julho de 2012

Nomes de Escolas

“No ano em que foi declarado patrono da educação brasileira, Paulo Freire (1921-1997) ficou menor no Maranhão. Por decisão da Secretaria Estadual de Educação, o nome do educador será apagado da fachada do prédio anexo de uma escola pública de Turu, bairro de São Luís. Em seu lugar, será pintado o novo nome da escola: Centro de Ensino Roseana Sarney Murad. Os uniformes dos alunos já foram mudados.”
( Fonte: oglobo.globo.com/pais/maranhao-tem-161-escolas-com-nome-dos-sarney-4828090#ixzz1zenQrIVW)
Pois é, deveria haver uma lei específica para nomear uma instituição de ensino ou, pelo menos, bom senso. Principalmente, se a escola em questão foi construída com o dinheiro público! É óbvio que o ideal deveria ser nomes de pessoas ligadas à educação, como é o caso de Paulo Freire. E como é o caso de Major Américo de Paiva, que foi diretor do Colégio “Espírito Santo “em Mococa e depois fundou o também Colégio Espírito Santo aqui em Monte Santo e, embora fosse um colégio particular, acolhia meninos pobres que não frequentavam escola.
Ou então de uma pessoa que tenha feito muito pela nossa terra, como “Dr. Wenceslau Braz, que completou os estudos secundários em São Paulo, onde se formou em direito em 1890. De volta a seu Estado natal, trabalhou como promotor público em Jacuí e em Monte Santo, antes de ingressar na política. Iniciou a carreira política como vereador e presidente da Câmara Municipal de Monte Santo e, em 1892, foi eleito deputado estadual. Ocupou a Secretaria do Interior de Minas Gerais de 1898 a 1902 e, no ano seguinte, foi eleito deputado federal. No Congresso Nacional, Dr. Wenceslau Braz foi líder da bancada mineira. Voltou para Minas Gerais como vice-presidente do Estado e, em razão da morte do titular, João Pinheiro, assumiu o governo mineiro de 1909 a 1910.”
Fonte: www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_133.html.
Lucas Tobias de Magalhães que também enobreceu uma escola de nossa cidade com seu ilustre nome e ilustre biografia. 
“Lucas Tobias de MagaIhães). Principais obras públicas do período: Organização da Intendência Municipal, empréstimo de 10:000$000 (dez contos de réis) para a construção do abastecimento de água potável, aquisição do código de Posturas da intendência municipal de Jacuí para vigores em Monte Santo, compra de uma casa para instrução pública*, fornecimento de alimentos a presos pobres, trabalhos no Córrego das Pedras, conserto e construção de algumas ruas, construção de ponte no Macaúbas.” 
Fonte:www.achetudoeregiao.com.br/mg/Historia_monte_santo_de_minas.htm
*grifo nosso
Eu não poderia deixar de citar a Escola Municipal Professora Florianita de Paiva Gomes, cuja homenagem é muito merecida, pois ela foi educadora do tempo em que a escola toda dependia dessa única professora.  E que professora! (Segundo relatos de ex-alunos.)
Mas, infelizmente, não é bem assim que sempre acontece. Existem autoridades que abusam do poder e legislam em causa própria, colocando nome de pessoas de sua família (sem nenhuma ligação com a educação) numa escola construída com o dinheiro do povo. E isso acontece lá no Maranhão como aqui nas Minas Gerais, ou seja, em Monte Santo de Minas!


Professora Nilzinha


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