Observando... As férias

Julho – mês de férias, mês de atividades diferentes do cotidiano em que as escolas têm suas portas abertas para alunos. Hora em que os que daqui se foram retornam temporariamente trazendo seus filhos. E para que? 
- para o sossego de um sono sem muito barulho
- para o exercício das pipas colorindo o céu
- para a gincana do Minas Clube
- para acompanhar o destino da política
- para participar de noitadas com pipoca, churrasco e conversas rolando soltas
Férias em Monte santo é muito bom, está na memória dos “jovens” que se foram e dos “filhos” dos “jovens” que vêm. 
Querer aqui ver peças teatrais, cinema com filmes 3D, praças de alimentação em shoppings fica para o retorno às grandes cidades. Aqui? Mora o sossego, a criatividade em atividades com a natureza, as relações com outros jovens e dormir. 
Eu quero tchum!
Eu quero tchá!
Eu quero as férias, aqui passar e não ficar nesta época, no lugar onde fui morar!
Tai – rimou! Boas férias!
Obs.: Um dos jovens de fora, com sensibilidade erudita me passou este poema e prefere ficar no anonimato. Achei lindo e passo para vocês:
Música Erudita
O piano aberto,
e a flanela vermelha caída no chão
Foi o vento,
A tempestade que com a idade 
Varreu as notas do meu pensamento
Apagou o arquivo mental
Resta ainda um pouco de mim
Na música erudita, na mão
Trêmula e aflita que compôs
Tanta canção
Na janela do quarto
Olho para o ipê florido e carregado
E para mim significa o próprio sol
A mente desconectou, se apagou
Não sofre mais porque não espera
E ainda assim me ensina 
Que ninguém foge à própria sina.
Obs.: Lucimar e Osmar Flausino, um abraço! Boa leitura.  


Cida Heluany - cidadã monte-santense

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