terça-feira, 5 de junho de 2012

Renault trabalha em plena capacidade no Paraná e tem dificuldade para atender a demanda

Marca francesa demonstra vigor no mercado brasileiro e quer alcançar 7% de participação até o fim deste ano


A Renault parece nadar contra a corrente do mercado brasileiro e, mesmo antes da redução do IPI, demonstrava vigor em sua escalada para aumentar sua cota de participação nas vendas. Se nos quatro primeiros meses do ano, a marca francesa cresceu 29,5%, enquanto os emplacamentos totais encolheram 3,2%, agora a flexibilização da carga tributária faz com que a fabricante tenha dificuldades para suprir a demanda por seus modelos.

De acordo com o portal Automotive Business, a Renault encontra dificuldades para atender a demanda de modelos como o utilitário compacto Duster. O vice-presidente Alain Tissier revelou que a montadora já perdeu vendas porque não conseguiu fabricar volume suficiente para abastecer o mercado. A fábrica instalada em São José dos Pinhais, no Paraná, trabalha em plena capacidade, com três turnos de trabalho e sábados intercalados. O ritmo já subiu de 45 carros por hora para 47 veículos neste intervalo, totalizando mil unidades por dia.

O Complexo Ayrton Senna continuará neste ritmo até o fim do ano, quando a Renault pretende interromper suas linhas de produção por oito semanas, com o objetivo de aumentar a capacidade das instalações paranaenses. A ampliação da unidade industrial da marca francesa faz parte do pacote de investimentos de R$ 1,5 bilhão que será aplicado pela montadora entre 2010 e 2015. O objetivo da Renault é chegar a 7% de market share no mercado nacional até o fim deste ano. Em abril, a marca francesa cresceu 1,7 ponto porcentual na participação e chegou a 6,7% do mercado brasileiro.

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