Eu não consigo entender como rebater um preconceito por meio de outro preconceito. Sim, porque cotas raciais para negros em universidades nada mais é do que considerá-los inferior intelectualmente. E isso sim é preconceito!
O que tem a ver cor da pele com a inteligência? Se fosse assim o nosso poeta Castro Alves teria morrido no anonimato. Mas se até hoje ele é famoso é graças a sua inteligência. E muitos nem sabem que ele era mulato, porque realmente isso não faz diferença alguma. Assim como Mário de Andrade, um dos fundadores do Modernismo (movimento literário que revolucionou as artes em 1922), figura importantíssima na Semana da Arte Moderna. Mas vamos para uma época mais recente. Gilberto Gil precisou de alguma “cota” para ser o maravilhoso compositor que é? E Pelé precisou de “cota” para ser bom de bola?
Essa história de cotas para negros começou nos Estados Unidos, onde o preconceito é um atraso de vida, porque lá, realmente, há a segregação e o preconceito. E onde “o candidato Allan Bakke não foi admitido na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em razão das políticas de cotas raciais, mesmo alcançando notas superiores à maioria dos aprovados por meio das cotas.” Mas, mesmo nos Estados Unidos, esse tipo de preconceito já está sendo superado, ou então o Barack Obama não teria sido eleito presidente.
Na minha humilde opinião (ou ignorância, quem sabe?), cor da pele não faz ninguém mais inteligente, ou mais rico, ou mais hábil nos esportes, ou melhor cantor, ou mais honesto, ou menos capaz, enfim, ninguém vence ou perde devido à cor de sua pele. Cotas raciais: isso sim é preconceito, isso sim é humilhação.
Será que Djavan precisou de “cotas” para ser o artista que ele é? Assim como Alcione, Agepê, Simonal, Jair Rodrigues, enfim a lista de talentos é longa demais! E se formos para a literatura, também é uma longa lista. Cota sim é preconceito, pois é julgar o um indivíduo como menos capaz, intelectualmente, que outro. E nessa “história”, eu já nem sei quem é mais prejudicado ou discriminado: o negro com cota ou o branco sem cota? Ambos não deveriam ter os mesmos direitos? Quem está sendo discriminado nessa história? Se alguém souber a resposta, por favor, me conta! E como saber quem é branco no Brasil? Eu tenho a pele branca e olhos verdes, descendência do lado materno de imigrantes italianos, mas a minha bisavó do lado paterno era negra do cabelo pixaim, e digo isso com muito orgulho!
Professora Nilzinha
O que tem a ver cor da pele com a inteligência? Se fosse assim o nosso poeta Castro Alves teria morrido no anonimato. Mas se até hoje ele é famoso é graças a sua inteligência. E muitos nem sabem que ele era mulato, porque realmente isso não faz diferença alguma. Assim como Mário de Andrade, um dos fundadores do Modernismo (movimento literário que revolucionou as artes em 1922), figura importantíssima na Semana da Arte Moderna. Mas vamos para uma época mais recente. Gilberto Gil precisou de alguma “cota” para ser o maravilhoso compositor que é? E Pelé precisou de “cota” para ser bom de bola?
Essa história de cotas para negros começou nos Estados Unidos, onde o preconceito é um atraso de vida, porque lá, realmente, há a segregação e o preconceito. E onde “o candidato Allan Bakke não foi admitido na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em razão das políticas de cotas raciais, mesmo alcançando notas superiores à maioria dos aprovados por meio das cotas.” Mas, mesmo nos Estados Unidos, esse tipo de preconceito já está sendo superado, ou então o Barack Obama não teria sido eleito presidente.
Na minha humilde opinião (ou ignorância, quem sabe?), cor da pele não faz ninguém mais inteligente, ou mais rico, ou mais hábil nos esportes, ou melhor cantor, ou mais honesto, ou menos capaz, enfim, ninguém vence ou perde devido à cor de sua pele. Cotas raciais: isso sim é preconceito, isso sim é humilhação.
Será que Djavan precisou de “cotas” para ser o artista que ele é? Assim como Alcione, Agepê, Simonal, Jair Rodrigues, enfim a lista de talentos é longa demais! E se formos para a literatura, também é uma longa lista. Cota sim é preconceito, pois é julgar o um indivíduo como menos capaz, intelectualmente, que outro. E nessa “história”, eu já nem sei quem é mais prejudicado ou discriminado: o negro com cota ou o branco sem cota? Ambos não deveriam ter os mesmos direitos? Quem está sendo discriminado nessa história? Se alguém souber a resposta, por favor, me conta! E como saber quem é branco no Brasil? Eu tenho a pele branca e olhos verdes, descendência do lado materno de imigrantes italianos, mas a minha bisavó do lado paterno era negra do cabelo pixaim, e digo isso com muito orgulho!
Professora Nilzinha
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