sábado, 10 de dezembro de 2011

Polo de Genética Bovina abre portas internacionais para o agronegócio mineiro

Belo Horizonte: O Polo de Excelência em Genética Bovina da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) esteve em missão internacional na Austrália e Nova Zelândia com o intuito de reconhecer o ambiente tecnológico e de negócios da cadeia produtiva do leite e da carne. A comitiva, composta também por integrantes do setor empresarial, visitou instituições de ensino e pesquisa, fazendas, associações de criadores e centrais de inseminação artificial.
Segundo a gerente do Polo, Beatriz Cordenonsi Lopes, o grupo retornou com excelentes perspectivas de parcerias para o Estado de Minas Gerais. “Há interesse na condução de pesquisas em conjunto, intercâmbio de pesquisadores e as universidades australianas estão abertas a receber alunos de pós-graduação mineiros”, afirmou.
No dia 8 de dezembro, o comitê gestor do Polo de Genética se reúne em Uberaba, na Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), para avaliar quais oportunidades são as mais interessantes para o desenvolvimento do Estado. Segundo Beatriz Lopez, o Governo de Minas pode ampliar os laços com a Universidade de Queensland (Austrália), que já é parceira em estudos de recuperação de águas contaminadas em regiões degradadas pela mineração.
Segundo o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, os intercâmbios internacionais como esse do Polo de Genética Bovina são fundamentais para ampliar a cooperação e os negócios que Minas tem liderança. 
Com o apoio do Sebrae-MG, o grupo conheceu as instalações do Livestock Improvement Corporation (LIC), grande centro de pesquisa e desenvolvimento de produtos para o setor de lácteos localizado na Nova Zelândia. Já na Austrália, a comitiva visitou o Beef Breeding Services do Governo de Queensland, voltado especialmente para a inseminação artificial.
De acordo com Beatriz Lopes, apesar do grande volume exportado, os mercados trabalhados pela Austrália são os que melhor remuneram, e a competitividade com o Brasil se dá pela qualidade da carne produzida. A Austrália apresenta 23% do mercado mundial de carne - perdendo somente para o Brasil - sendo 70% da produção exportada para mais de 110 países.
A missão internacional é mais uma ação no sentido de promover o avanço tecnológico nas áreas de agropecuária e biotecnologia animal. Este processo começou no ano de 2008, com a instalação do Polo de Excelência em Genética Bovina, em Uberaba, em parceria com a ABCZ. Com o apoio dos parceiros, são organizados encontros sobre inovação e transferência de tecnologias entre pesquisadores, laboratórios e empresários pecuaristas com interesse em melhoramento genético bovino.
Fonte Agência Minas


0 comentários:

Postar um comentário