quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Homem, que mais lhe falta?

Falta-lhe libertar-se da violência. Ela nasce em seus pensamentos sob multiformes comportamentos, que denigre a essência da racionalidade do ser humano- o Homo Sapiens.
        Você age como pensa- somos a fotografia da nossa sensibilidade, vontade e inteligência, portanto concretizamos a nossa força interior em nossas ações de caráter benéfico ou violento.
      Toda criança nasce pura destituída de maldade. Começa a aprender a ser violenta desde pequena, captando as atitudes dos pais nos neurônios espelhos, isto é, repete o que se vê. Filmes, desenhos na TV conduzem espontaneamente a criança achar natural proceder como se assiste aos programas. Veste-se de Batman e pensa combater o mau procedimento com violência e os pais acham graça nas façanhas pueris que a partir e então vai adotando e assimilando a violência como forma de ganhar o mundo, ter poder, ser aplaudido e mais tarde se transforma em corrupto consumado porque na raiz não sabia o que estavam fazendo e os pais muito menos. Como é difícil, nos dias de hoje a missão de serem pais. Será que os representantes do poder constituído não veem o perigo que correm os cidadãos pela simples ausência de censura aos programas televisivos?!... Será que a posição cômoda do governo pela falta impunidade não está estimulando a violência?
     Cidadãos saem de casa, apreensivos pelas ruas até o trabalho e, quando voltam para casa, ouve os comentários de práticas hediondas pela TV e muitas vezes tem-se a impressão de enfatizar a violência. 
     A sociedade civil normalmente não deseja a coação, mas ela pode ser vista como uma forma para afastar o povo da participação da vida nacional onde a minoria é dona e muitos são os escravos. Estas colocações não são comunistas pois não aprovo o comunismo e vibro com as palavras de Winston Churchill, quando disse que “o comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância, o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria. 
     Se, nós pais, quisermos um mundo melhor para nossos filhos temos de dar- lhes limites reeducando- nos para educa-los com honra e dignidade já nos conscientizando que nosso pior inimigo é o medo e sem uma reforma em nosso eu interior, nos neurônios espelhos e constatar que as causas da violência são a exclusão, as drogas, a falta de atendimento às reais necessidades básicas de vida garantidas e previstas na Constituição qual seja saúde, educação, lazer e não venda de armas, podem minimizar as estatísticas da força bruta. O medo era do desconhecido, hoje, é do conhecido e até da maneira de encorajar o viver.
     Vamos, pois orar para desenvolver nossa fé em Deus e voltar a confiar no nosso semelhante- o Homo- sapiens. 


Professor Adhemar


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