segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Observando... A coluna e a China

Esta coluna de hoje tem sabor diferente, saí de férias, precisava..., mas, escrever neste jornal e falar com toda a região é algo que me faz feliz, mais solidária, menos só e com a sensação de cumprir pelo menos com um pedacinho da minha cidadania. Não sou eu que faço falta, vocês, leitores é que fazem falta para mim.
As tardes estão lindas e parece que após a chuva da semana passada e minha viagem pelo cerrado, o céu azul, tudo verdejante me faz sentir como se o universo estivesse sorrindo para o homem e dando-nos um grande presente natural. O Brasil com este céu límpido caminha devagar, mas, caminha firme, com decisões políticas e administrativas em benefício dos cidadãos na maior parte do país. Estamos encerrando o ano letivo nas escolas e meus alunos de geopolítica, preocupados com o mundo e os vestibulares estão tecendo e desfiando excelentes tópicos sobre o Brasil e o mundo. 
A partir de hoje junto a esta coluna vou publicar alguns trabalhos feitos por eles que aos olhos de alguns poderão parecer fracos, mas, aos olhos do nosso trabalho e de nossas relações é a concretização da sabedoria sobre o mundo contemporâneo. Este trabalho de abertura refere-se à China – potência máxima neste século e a abordagem foi feita pela sala do 1º Colegial. Parabéns meninos.
Investimento Chinês
A China é o terceiro país do mundo em extensão, faz fronteira com 14 países asiáticos e tem mais de um bilhão de habitantes, sendo que para cada cinco habitantes do mundo, um é chinês. Os chineses se avolumam principalmente na porção leste do país e junto do litoral, e a China, atualmente, é considerada a 1ª potência mundial.
Para evitar um crescimento exagerado da população, o Partido Comunista Chinês adotou uma política extremamente rígida: a política do filho único. Os casais da zona urbana podem ter apenas um filho, enquanto na zona rural o limite é de dois filhos. Aqueles que não seguem as regras são punidos. Com isso, a taxa de natalidade caiu. Além da política do filho único, os chineses ainda têm preferência quando o assunto é o sexo do cidadão: os meninos são escolhidos, enquanto milhares de meninas são abandonadas em orfanatos, isto porque o homem, dentre outras coisas, é responsável por cuidar dos pais idosos.
A migração dentro da China não é livre. Os chineses possuem um registro chamado Certificado Hukou, que dá direito à educação, moradia e saúde. Quando um chinês muda de cidade, o Hukou deve enfrentar burocracia de reconhecimento em outra área, o que vem causando grandes problemas e aumentando os índices de pobreza, pois vários fogem deste entrave burocrático.
O PIB chinês cresce de 9% a 12% ao ano, acompanhando o ritmo acelerado das importações e exportações, ou seja, da balança comercial. O aumento do nível da atividade e competitividade chinesa acontece devido a investimentos voltados para a exportação, baixo custo de mão-de-obra e às medidas de política industrial. Um exemplo é o fato de o país ser grande exportador e importador de alimentos e não apresentar déficit na balança comercial.
Na China existem as zonas econômicas especiais, regiões que recebem incentivos fiscais, terrenos e edificações, nas quais se concentram as multinacionais que aproveitam os baixos custos de mão-de-obra e isenção de impostos. Os chineses são copiadores com grande produção, além de terem indústrias maquiadoras. 
A China é composta por desertos e montanhas e possui dois rios de destaque: o Rio Amarelo (Huang-Ho) e o Rio Azul (Yang-Tsé Kiang). No segundo, localiza-se a maior usina hidrelétrica do mundo, a Usina de Três Gargantas. Há ainda o Tibete, região montanhosa do sudeste chinês, um império pacífico guiado pelo budismo. Ainda que este país tenha sido uma região autônoma, o governo chinês tenta mantê-lo sob seu controle desde 1990.
O ritmo de crescimento e o tamanho do mercado colocam a China em importante papel de destaque no cenário global, transformando o investimento chinês num dos melhores do mundo. Ainda assim, é possível apontar pontos fracos na terra da Grande Muralha, pontos que precisam de atenção e melhorias e que, se corrigidos, consolidariam a China como a grande potência mundial dos novos tempos.
Cida Heluany
Cidadã Monte-santense


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