domingo, 20 de novembro de 2011

Finalmente, Monte Santo terá um aterro sanitário

Prefeito Militão, secretário de Obras Mário, engenheiro civil Cecil, quando analisavam o projeto do aterro sanitário apresentado pela empresa Rodvias, dos engenheiros Ricardo P. Silva e Rafael A. P. Santos


Monte Santo: Há décadas o lixo urbano produzido em Monte Santo vem sendo jogado indiscriminadamente em lixões. Como resultado, o lençol freático foi poluído e doenças podem ter sido veiculadas pela exposição do lixo a céu aberto. Apesar de, atualmente, a Prefeitura estar cobrindo com terra o lixo depositado ao lado do Campo de Aviação, as condições estão longe das ideais. No entanto, esta situação está perto do fim. A Prefeitura acaba de receber um projeto, contratado no início deste ano, que orienta todas as ações para a implantação de um aterro sanitário no município.
O aterro sanitário será executado em gleba já adquirida pela Prefeitura ao lado da estrada de Itiguaçu, a 3 quilômetros da cidade.  Este equipamento sanitário disporá de infraestrutura que impedirá a contaminação do subsolo e dos cursos d’água da região. Haverá uma impermeabilização da camada de interface entre o lixo e o subsolo, além de drenos horizontais e verticais para captar o chorume e os gases gerados pelo maciço de lixo.  O chorume será conduzido até uma estação de tratamento de efluentes e o gás metano será queimado na saída dos drenos verticais, transformando-se em gás carbônico e vapor d’água. Na entrada do aterro haverá uma central de triagem para reciclagem de produtos e diminuição do lixo a ser enterrado. O aterro disporá ainda de uma célula para recebimento de animais mortos e de outra para recebimento de lixo séptico. Toda a área será cercada e rodeada por uma barreira verde. Uma sala foi prevista para atendimento às escolas para cursos ambientais. Os alunos também poderão visitar o futuro Museu do Lixo. O aterro terá capacidade para 270.000 m3 de resíduos sólidos. Isto significa que Monte Santo poderá depositar seus resíduos por mais de 30 anos nesta unidade. A cidade gera mais de 10 toneladas de resíduos diários.
A nova lei federal 12305/2010 incentiva o consórcio de municípios para tratamento e destinação final do lixo.  Esta capacidade de armazenamento torna a unidade possível de captar resíduos sólidos urbanos de cidades próximas. Com isto, Monte Santo poderá diminuir seus investimentos próprios, ao compartilhar com outros municípios os investimentos necessários. O custo do novo aterro será de R$ 1.250.000,00, até a conclusão da etapa 1. O governo federal dispõe de recursos para investimentos em tratamento de resíduos sólidos. A Prefeitura irá cadastrar o novo projeto para obtenção de linhas de financiamento junto aos órgãos federais que tratam da matéria, como o Ministério das Cidades e a Funasa. 
         Após a conclusão das obras de implantação do novo aterro sanitário, a área do lixão do Campo de Aviação será recuperada ambientalmente. Com isto, o próprio Campo de Aviação poderá ser reativado, além da melhoria geral da região. Estima-se o prazo de um ano e meio até a entrada em operação do equipamento, prazo este que será ocupado pela obtenção das licenças ambientais e pela obra de implantação, propriamente dita. O projeto que foi entregue ao prefeito Militão Paulino de Paiva em 18 de novembro, foi desenvolvido pelo engenheiro monte-santense Ricardo Pereira da Silva, da empresa Rodvias Engenharia Municipal, que estava acompanhado do engenheiro ambiental Rafael Alvarenga Palacini dos Santos. Participaram também desta reunião o secretário Municipal de Transportes e Obras Públicas Mário Luz Neto e o engenheiro civil da Prefeitura Cecil.

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