terça-feira, 5 de abril de 2011

Presidente do PT reafirma que o partido ajudou a acabar com a política de “pelado e peludo” em Guaranésia

Guaranésia:- Marcos Basílio é o atual presidente do PT (Partido dos Trabalhadores) de Guaranésia e junto com outros amigos foi um dos fundadores da sigla, há mais de vinte anos. Em uma entrevista de uma hora e vinte minutos, aproximadamente, relatou a atual situação do PT no município.

Folha:- No último mandato o PT teve um vereador na Câmara, neste mandato não tem representante no Legislativo. Porque o partido encolheu no cenário político de Guaranésia nos últimos anos?

Marcos:- “Não concordo o PT não encolheu, se observarmos bem o partido aumentou em quantidade de votos em Guaranésia, pois o PT lançou candidatura só para vereador em 1996 e em 2000 já nos arriscamos com candidatura própria para prefeito tivemos 7,65% dos votos. No ano de 2004 nos preparamos, acabamos saindo de vice, não ganhamos a eleição, mas o partido cresceu com isto. Na última eleição com a candidatura do Paulo Marcos tivemos 16% dos votos válidos. Por isto acho que o partido esta crescendo ano a ano”.

Folha:- Para a próxima eleição o PT pretende ter candidatura própria? Quais são os nomes?

Marcos:- “Estamos discutindo a questão da candidatura própria, hoje teríamos este candidato. Estamos trabalhando para uma futura aliança política, aliança esta que precisa ser forte pra vencer as eleições municipais. Paulo Marcos é o candidato natural do partido”.

Folha:- O diretor de Cultura do município Alberto Emiliano é do PT, adversário histórico do DEM que é partido do prefeito João Carlos na esfera federal. Que tipo de acordo houve para que isto acontecesse?

Marcos:- “Muito interessante esta pergunta, quero responder com muita clareza e com muita tranquilidade a esta pergunta. O PT é adversário histórico na esfera federal como você mesmo colocou, mas nós estamos em um município de 19 mil habitantes, aqui as coisas são diferentes. O Preto entrou na Prefeitura por seu mérito e conhecimento. Quem foi convidado foi ele, o acerto foi entre os dois lados. O PT não participou de nenhuma conversa nem antes e nem depois da política”. 

Folha:- Como você classifica a governo chamado de técnico por João Carlos, já que oito ou mais de seus indicados se desligaram ou foram dispensados da administração?

Marcos:- “Eu até não sabia desta quantidade de pessoas, mas te falo o seguinte: dentro do governo você precisa seguir critérios técnicos, mas não pode deixar de seguir alguns critérios políticos. Não se monta um governo só de técnicos, mas vejo como normal as demissões ou pedidos de contas, seja o que for. Você monta um governo  naquele momento  e muitas coisas acontecem em quatro anos, por isto não vejo nada de anormal nas mudanças”.

Folha:- Se o PT vencer a próxima eleição, em seu quadro tem pessoas capacitadas para administrar Guaranésia?

Marcos:- “È claro que temos. Nós do PT somos pessoas politizadas, pessoas maduras, pessoas super preparadas, você pode chegar a qualquer momento e conversar qualquer assunto de política dentro do partido que levamos o assunto na maior tranqüilidade, somos pessoas que temos ideais e conhecimentos”.

Folha:- Fale da principal contribuição de seu partido para o município de Guaranésia?

Marcos:- “Dentro de nossas possibilidades conseguimos algumas emendas e alguns recursos, cito a água fluvial do Renovação III no valor de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) o projeto foi da Prefeitura, mas o recurso é do PT. Conseguimos recurso para a polêmica construção do muro no campo do Guaranésia F.C., esta obra é publica o campo é público a prestação de contas está no Tribunal para todos que queiram ver . Mas, acho que a  principal contribuição é que o PT de Guaranésia é uma terceira via uma opção nova para o eleitor, conseqüentemente,  acabou com aquela coisa atrasada  da política de pelado e peludo”.

Folha:- Qual sua maior decepção na política local?

Marcos:- “Foi não ter ganhado as eleições municipal de 2004, se estivéssemos vencido a política certamente Guaranésia seria melhor para todos. Na época eu já estava super preparado para ajudar a governar Guaranésia, seria um vice-prefeito atuante e dedicado a minha terra”.

Folha:- Na eleição de 2004 o PT realizou reuniões durante 2 anos para ter candidatura própria, o que aconteceu que na hora H resolveu sair de vice do João Carlos?

Marcos:- “Esta é um pergunta recorrente, o que aconteceu foi que na conjectura do momento fez com que mudasse os nossos planos. Nós estávamos tentando costurar uma aliança com PMN, PSB, PDT, porém estes partidos se alinharam com o João Carlos, consequentemente, a situação acabou fazendo com que o PT seguisse o mesmo caminho”.




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