quarta-feira, 13 de abril de 2011

Observando... O paradoxo

Ao analisar as notícias e os fatos dos últimos dias, observando sobreviventes, atenta à “contabilização” do número de vítimas e mortos dei uma brecada no meu pensamento para reflexão. O homem não evolui já há um bom espaço de tempo. O que percebemos são traços urbanos de enfeites primitivos que mudaram de forma. Não estou dizendo com isto que os índios sejam bárbaros ou cruéis, é que eles também fazem parte da nossa espécie que modelou os adornos para o capital e a urbanização. Já perceberam como as crianças gritam? Já deveria ter passado para o DNA uma maneira de colocar expressão que não fossem gritos e berros. Já perceberam como os animais já aprenderam a se aquietar quando estão em perigo e têm que ficar sorrateiramente escondidos principalmente dos da nossa espécie? Espero que não entendam que estou menosprezando no homem (e a sua espécie) chamando-o de animal, mas, estou atenta em concluir o que certas atitudes conduzem a que? Por quê? Com que finalidade? O ser racional tem que ter um objetivo, um sentido de existência e de sobrevivência. O deputado Jair Bolsonaro colocou em rede nacional que ser negro é ser promíscuo e ser gay é degradante. O atirador da escola de Realengo mirou mulheres para atirar. De onde saiu Bolsonaro e o atirador? Eles estão destruindo vidas! É isto! E enaltecendo o preconceito – o maior vilão do século XXI. Mesmo assim, é bom viver! Mesmo assim não nos imaginamos seres de outra espécie. E que sabor temos ao observar fatos lindos e abençoados proporcionados por alguns homens!? Será que é isto? Estalou aqui! Ser humano e viver é um paradoxo, um mistério imenso com qual convivemos, assim como com o mistério de Deus. Outro dia, ao colocar fatos islâmicos em uma aula uma aluna me questionou: é a mulher islâmica, quando é que ela vai para o céu? Parece uma pergunta inocente? Mas estas é que colocam a intriga em nosso pensamento. Só agora tenho uma resposta aceitável sem certezas para ela: O homem vai para o céu, quando decifrar os paradoxos de sua existência.

Cida Heluany cidadã monte-santense
Obs.: Guaranésia mais uma vez está muito presente na minha vida. Sabiam que também sou cidadã guaranesiana? E muito me orgulho disto. Esta semana reencontrei um amigo a quem mando um abraço. É para o Roberto, ele diz que é o Charles Bronson da Guaranésia. Foi um prazer. Um grande abraço. Ah! E dia 31 de maço, aniversário da revolução de 64, minha amiga Vera, um ser extremamente revolucionário, fez aniversário. Um beijo Prima-Vera. E a Inês Manicure também ao de 2 de abril muito a contragosto ficou mais velha. Não importa, você é legal nova ou velha. Parabéns!

                           Cida  

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