“Dizem” que o Brasil é um país rico de povo pobre. Que o Brasil tem um povo hospitaleiro. Que brasileiro é tão bonzinho... E por aí vai... Mas será mesmo o brasileiro “tão bonzinho”? Ou “tão bobinho”?
A estudante carioca que venceu o concurso de redação da Unesco, com 50.000 participantes, começa seu texto sobre o Brasil dizendo “Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL”: “Madrasta vil”, contradizendo o famoso “mãe gentil”. E complementa: “Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.” E ainda completa: “Minha mãe não tapa o sol com a peneira”.
E não temos razão de revoltar? Acabei de ler a seguinte notícia: de que Renan Calheiros, como novo presidente do senado, terá direito à mansão e 24 cargos comissionados extras, com salários que variam entre R$2042,00 e R$19 194,00. Está bom assim? Mas tem mais: carro com motorista (sem limites de gasto com combustível)...
Mas não são só mordomias! Há algumas obrigações também! Ah! bom! É preciso definir a pauta de votação do senado, comandar reunião de líderes, além de acumular função com a Presidência do Congresso.
E o presidente da Câmara? Na Câmara, o presidente tem à sua disposição 41 cargos de confiança com salários que variam entre R$ 2.740 e R$ 14.880. Para manter os funcionários de seu gabinete um deputado normal tem R$ 78 mil que podem ser usados para pagar até 25 funcionários. Ele pode chegar a 66 cargos à disposição. Ao contrário do presidente do Senado, quem presidir a Câmara não tem passagens aéreas à vontade, mas pode requisitar aviões da FAB para emergências médicas ou para ir para o estado de residência. Ah! bom! Então tá!
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