quarta-feira, 21 de março de 2012

Observando... A chuva

Em dias de chuva mansa nosso pede um repouso extra, é o que chamamos de “arrego” da rotina alucinada do dia a dia. O barulho dos pingos nas calhas e nas folhas grandes das plantas do jardim é como uma sessão de reiki ou uma cascata de feng chuí. A necessidade de descanso associada a este barulho abençoado é a renovação de energia, mesmo dentro da área urbana e confusa: Vários pensamentos nos deixa reflexivos e que se temos uma razão de viver somos capazes de suportar qualquer coisa e nestes momentos somos capazes de concluir que o sucesso não faz ruídos, mas, nossas tristezas, angústias e silêncio sim, são barulhentos e ruidosos demais. É no silêncio que nos mostramos, pois, quando falamos muito e somos ruidosos em excesso estamos é nos escondendo. É como a pingadeira da calha que ecoa um barulho diferente da chuva, igual quando reclamamos de alguma coisa. A chuva pura é insumo de reflexão pois não podemos absorvê-lo com todo seu volume e é assim que desejamos um amigo, que adivinha o volume e cala na essência. Deus, faça com que todos tenham pelo menos um amigo!
Obs.: Baseada em Nietsche aqui vai uma reflexão para um caminho na mudança. Boa sorte.
Nossa honra não é construída por nossa origem, mas por nosso fim
Como já dissemos, as pessoas mais felizes e realizadas são as que sabem aonde querem chegar e têm metas. Podemos alcançar nossos objetivos de forma mais ou menos eficaz, mas o fato de termos vivido em função de algo acrescenta um valor inestimável à nossa existência. 
Quando enxergamos a vida dessa maneira, nossa origem humilde e os erros que porventura tenhamos cometido no caminho perdem a importância. Como diz o Corão: “A Deus não importa o que você foi, mas será a partir deste momento”.
Para ver com clareza e atuar de forma coerente, precisamos de algo parecido com um roteiro pessoal. Experimente o seguinte exercício: 1) – Pegue uma folha de papel e trace nela uma linha vertical. 2) – Escreva à esquerda um resumo do que foi sua vida até hoje. 3) – À direita, descreva o caminho que gostaria que ela tomasse a partir deste momento. 4) – Logo abaixo, anote os passos necessários para seguir em frente com seu roteiro. E mãos à obra!


Cida Heluany
cidadã monte-santanse


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