Arantes representou a Assembléia como presidente da Comissão de Agropecuária da ALMG
O presidente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSC) participou da Feira de Cafés Especiais em Houston (EUA) entre os dias 27 e 29 de abril. Junto com o deputado neste evento, estavam o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Elmiro Nascimento (DEM), além de presidentes e representantes de cooperativas e sindicatos do setor rural, cerca de 500 pessoas oriundas do Brasil. O evento que obteve próximo a 500 estantes tinha perspectiva de receber cerca de seis mil pessoas, mas recepcionou aproximadamente 10 mil pessoas. “E foram pessoas interessadas, gente que entendia do assunto e que estava ali pelo seu envolvimento com o café”, destacou o parlamentar. A avaliação do deputado foi a melhor possível do evento. “Buscamos informações para passar para nossos produtores e todo o segmento, estamos atravessando um momento importante para o café”.
As boas notícias do encontro
Mais qualidade do café: Segundo o deputado, o mundo produz e consome atualmente por volta de 140 milhões de sacas de café por ano e há um aumento anual de cerca de 2,5% no consumo, ou seja, próximo a 4 milhões de saca do produto. “O que percebemos nesta feira é que está havendo uma preocupação com a qualidade do café tanto por parte do consumidor como a do produtor”, acrescentou.
Tecnologia mais barata: O deputado destacou também que a tecnologia utilizada no maquinário agrícola para a produção do café tem ficado mais barata.
Importância do Brasil. O político ponderou que há 10 anos o Brasil não era respeitado com relação ao produto e que hoje o País é olhado com admiração por ser o maior produtor do mundo e pela qualidade. “No ano passado produzimos mais ou menos 47 milhões de sacas de café. É sem dúvida um número expressivo”, emendou.
Preço competitivo e futuro promissor. Arantes informou que um café com qualidade vendido a R$ 550 é ótimo sinal. “Isto nos mostra um futuro bom para o preço do nosso café”.
Sistema Fair Trade. Antônio Carlos deseja incentivar o Governo de Minas a implantar o sistema Fair Trade, ou seja, uma forma de dar ao agricultor um preço mais justo, principalmente para aqueles produtores pequenos, além de possibilitar práticas agrícolas menos agressivas, respeitosas ao meio ambiente com uma quantidade menor de agrotóxicos e produtos químicos. “Fica mais barato para quem produz, os custos caem e a natureza agradece. Em época de crise isto fica mais evidente”, explicou. O deputado salientou, ainda, que este sistema valoriza mais a saúde do trabalhador do campo.
Empresas do setor em Minas: O deputado mostrou sua intenção em trazer novidades para o Estado: “Quero, inclusive, conversar com o governador Anastasia para atrair empresas que produzem equipamentos agrícolas, já que estamos em um Estado que importa a maioria dos equipamentos”, sintetizou.
O café brasileiro na Feira
O produto brasileiro de 12 regiões do País ficou disponível para a degustação no estante dos “Cafés do Brasil”. O público pôde conferir os distintos aromas e sabores de alta qualidade da bebida nacional. Quem esteve no local provou, por exemplo, do café frutado do norte do Paraná, um sabor mais ácido, observado também muito no Sul de Minas Gerais. Um dos baristas contratados pela estante, Rui Oliveira, resumiu que serviu aproximadamente 1.000 doses por dia. “Também estamos aqui para permitir que o consumidor dos Estados Unidos conheça o café das nossas regiões”, explicou.
Desde 1988, a Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA) promove este que é o maior evento de cafés especiais do mundo. A cada ano, é escolhida uma nova cidade americana. A feira contou com a participação de expositores de vários países, além de produtores, exportadores, importadores, varejistas, empresários e baristas.
Arantes tem repercutido com a imprensa e com os cafeicultores mineiros as novidades apresentadas na Feira de Cafés Especiais nos EUA.
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